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060 Jesus Cura as Crianças


Jesus Cura as Crianças.
Por Padre Rufus Pereira
22/09/2007 - 11h15
Bom, então nessa manhã nós estávamos falando a respeito do grande amor que Jesus tem pelas crianças. E isso é um grande contraste com todo o ódio e a crueldade que nós vemos no mundo todo, ao redor de nós.
E é por isso que São Mateus escreveu no seu evangelho a história a respeito do rei Herodes matando tantas crianças. E, portanto, nós temos na história de Jesus, essa terrível história do rei Herodes querendo matar o menino Jesus. E, para ter certeza de que Jesus morreria, ele mandou matar todas as crianças que viviam em Jerusalém.
E hoje em dia há muitos reis Herodes, em muitos países, no mundo inteiro.
E o pior é ver que há tantos líderes religiosos matando crianças em nome de Deus. Isso é ainda pior, é ainda pior do que matar crianças por outras razões.

Comentários sobre um Crime em Déli.
Quando eu li essa história das crianças que desapareceram lá em Déli, em primeiro lugar eu não acreditei. Eu pensei: “talvez as crianças tenham fugido e ido parar em outra cidade”.
E aí, quando eles encontraram os corpos, eu percebi que era verdade. E aí também li que as crianças haviam sido sexualmente molestadas. Não pude acreditar nisso.
E também, quando eles pegaram o responsável por aquilo tudo, ele confessou. Eu pude ouvir a confissão dele aqui mesmo, na Canção Nova, pela internet, em inglês.
Os jornais noticiaram que havia oito crianças e que, há muito tempo, elas estavam em decomposição e só puderam ser achados os esqueletos. Não pude acreditar nisso também.
E não pude acreditar também quando eu vi que os meios de comunicação, os jornais, traduziram a sua resposta nos tribunais, dizendo de que “sim”, ele havia matado as crianças e comido suas carnes e enterrado-as.
Perto daquele local, daquela casa, há um famoso centro de retiros conduzido pelos padres salesianos e eu já dei dois ou três retiros lá naquele local. Um foi para médicos e enfermeiras de um grande hospital católico.
Mas nunca poderia imaginar que perto daquele centro católico pudesse haver um local aonde se praticassem tais atrocidades.
E este é o motivo pelo qual a bíblia sempre fala a respeito do tremendo amor que Deus tem por crianças e bebês, em contraste com a crueldade dos seus próprios pais.

Jesus Cura as Meninas Também.
Hoje de manhã eu falei para vocês uma história a respeito daquele menino que foi curado por Jesus.
Talvez as meninas venham e me perguntem: “mas será que Jesus não cura as meninas?”
Então agora eu vou contar uma história para as meninas. Para que vocês não fiquem pensando que Jesus só amava os menininhos, mas também as menininhas. Quantas menininhas existem aqui? Por favor, levantem as mãos.
Somente as menininhas, não as meninonas. Então, as menininhas coloquem as mãos para cima, levantem as mãos. Bom, poucas. Mas mesmo as meninonas pensam que são menininhas. (risos e aplausos.)
Isso é porque em toda a mulher há uma menininha chorando, gritando por amor. (aplausos.)
Mas não se esqueçam que todo o homem também tem um menino chorando por amor. (aplausos.)
E, contando para vocês essas histórias, eu quero que vocês percebam que Jesus não apenas cura, mas também liberta as pessoas do poder de satanás.

Caso: a Menina de Bombaim.
Eu era o diretor do nosso principal colégio em Bombaim. E eu matriculei três crianças para essa escola. Uma era uma menina no seu terceiro nível, na terceira série, talvez ela tivesse entre 7 e 8 anos de idade. Uma irmã no segundo ano, e o irmãozinho mais novo no primeiro plano.
E quase todo dia a irmã mais velha trazia o irmão mais novo para o meu escritório e ela dizia para mim: "padre, o meu irmão é muito bagunceiro, bata nele". Eu pegava uma régua e batia nele mas bem devagarinho.
E aí um dia eu perguntei para ela: "por que é que você está trazendo o seu irmãozinho para mim, se ele é tão bagunceiro? A sua mãe é que tem que trazê-lo para mim, não você. Você está agindo como uma pequena mãe por si própria”.
Vocês sabem que as meninas, elas gostam de brincar de mamãe e era isso que estava acontecendo.
E eu perguntei: "aonde é que está a sua mãe?"
"Ah, ela nos deixou" - foi a resposta - "e foi com um homem estranho para outro país".
E aí eu perguntei: "aonde é que está o seu pai?"
Aí ela respondeu: "também nos deixou e foi com uma outra mulher para um outro país também".
E eles foram deixados com a avó e com uma tia que estava educando-os. E aí, claro, eu perguntei para eles: "mas como é que aconteceu para que vocês viessem parar nessa escola?" Porque aquela escola não era uma escola tão importante, era principalmente para as crianças pobres.
Eu disse: "Eu pensei que você fossem para aquela outra escola, que é muito melhor, que é inclusive mais perto da casa de vocês”.
Aí eles disseram: "bom, nós viemos para essa escola porque nós não conseguimos nos matricular naquela outra escola”.
E as pessoas disseram: “bom, se vocês não conseguirem se matricular em escola alguma, vocês vão conseguir se matricular nessa escola do padre Rufus. Porque, inclusive, é uma escola para crianças pobres, não muito inteligentes”.
Aí eu perguntei: "mas de fato você quer ir e mudar para aquela escola melhor?"
E ela disse "sim".
E aí eu consegui que ela fosse matriculada naquela escola que ela queria, inclusive consegui conversar com a diretoria daquela escola.
Seis meses depois, quando eu estava na minha paróquia, olhando da sacada da varanda lá para o playground, eu vi a menina no pátio de recreação.
Eu a chamei e pedi que ela viesse até mim e perguntei para ela: "Vem cá, as suas férias já começaram?”
Aí ela disse: "não”.
E então eu perguntei: “Mas então, como é que você está aqui?”
E aí ela me disse: “eu saí da escola".
E eu falei: "você me deu tanto trabalho para que eu pudesse ser colocada naquela boa escola e você simplesmente deixa a escola?”
Aí ela me disse: "bom, na verdade eu não saí, me pediram para que eu saísse".
E eu perguntei: "por que?"
"Porque toda a tarde eu caía lá no pátio, a minha face ficava toda contorcida e eu começava a espumar e as crianças começavam a ficar amedrontadas. E aí o diretor daquela escola me pediu que eu saísse daquela escola”.
E aí, exatamente naquele momento, a tia daquela menina, aconteceu de ela entrar na minha sala.
E aí eu perguntei: "é verdade isso que a sua sobrinha está me contando?"
E ela disse: "é mesmo, sim, padre, é verdade, eles pediram que ela saísse, pediram que nós tirássemos a menina daquela escola, porque ela parecia estar possuída."
E aí eu perguntei: "por que é que vocês não vieram e me procuraram antes?”
"Porque, sempre que a gente procurava o senhor, o senhor nunca estava lá."
Quando nós perguntávamos aos outros padres da paróquia: "aonde está o padre Rufus?" eles falavam para a gente: "nem mesmo o Espírito Santo sabe aonde ele está." (risos da platéia.)
Mesmo agora, lá em Bombaim, eles não sabem que eu estou aqui no Brasil. (risos da platéia.) Porque, senão, eu acho que eles pegavam o próximo avião e eles viriam para cá. (aplausos.)
Aí eu falei para a tia: "o que é que você fez quando você não me encontrou?" 
"Ah, nós fomos a um feiticeiro muito conhecido. Um amigo nos disse que nós deveríamos ir a esse feiticeiro."
E aí eu perguntei: "bom, e o que é que aconteceu? Ficou melhor?"
Aí ela respondeu: "não, a menina ficou pior ainda, por causa do espírito daquele homem  que entrou na menina. E nós pagamos uma grande soma de dinheiro para que ele pudesse ajudá-la. E, para o nosso desapontamento, ela não só não se libertou, mas como também ficou pior." 
E, naquele momento, a freira que era a diretora da escola veio me ver.
Como o senhor trouxe a tia e a freira, naquele exato momento em que a menina tinha vindo me ver, só Deus é quem sabe. E aí eu perguntei a aquela freira: "é verdade o que a menina está falando?"
E a freira respondeu: "sim, padre, eu tive que pedir à família que tirasse a menina da escola, porque todos os dias ela caía como se estivesse possuída e ficava amedrontado as outras crianças”.
E aí, eu disse: “tudo bem, eu vou rezar por essa menina agora”.
No momento que eu coloquei a minha mão sobre a cabeça da menina, ela começou a gritar. E aí, eu percebi que havia alguma coisa errada. Ela estava sentada na minha sala, e aí eu saí e andei no corredor na frente da porta, e naquele momento ela novamente gritou com dor. E eu percebi que, na verdade, era uma coisa muito séria. Percebi então que ela precisava não apenas de cura, mas, na verdade, de libertação.
Então eu não rezei mais por ela, porque havia outros padres naquela paróquia e eles poderiam ficar perturbados e talvez até com raiva.
E aí eu falei para aquela freira: “amanhã eu vou até o seu convento e a família pode levar a menina até lá. E eu, então, rezarei por essa menina lá no convento com a ajuda de outras duas ou três irmãs”.
No dia seguinte eu fui para o convento e começamos a rezar por aquela menina e, no momento em que nós começamos a rezar pela menina, novamente todas as manifestações estavam lá, e o espírito mau começou a falar comigo e ele me disse como é que ele havia entrado naquela menina.
Havia uma outra menina naquele convento que era órfã e ela foi operada de apendicite e morreu na mesa de operação. E o espírito que estava atacando aquela menina entrou nessa menina. E por que? Porque essa menina costumava sentar debaixo da mesma árvore que aquela outra menina costumava sentar enquanto estava viva. E sentava-se inclusive no mesmo lugar debaixo da árvore que a outra menina costumava sentar. E tinha, inclusive, os mesmos pensamentos que aquela outra menina costumava ter.
Quando aquela menina voltou à sua consciência eu perguntei para ela: “durante o intervalo da tarde, você brincava com aquelas outras crianças?”
Ela disse: "nunca, eu sempre ia e ficava debaixo daquela árvore sozinha".
Aí eu disse: “vai lá e me mostre aonde você costumava sentar".
E ela me mostrou exatamente o local, que era o mesmo local que o maligno havia me dito antes.
E aí eu perguntei para ela: "quando você sentava aqui, de debaixo da água, o que você costuma pensar?"
E aí ela começou a me contar: "eu costumava pensar por que é que a minha mãe me deixou? Por que é que meu pai me deixou?"
Até então ela era uma menina muito feliz. Sempre rindo, sempre brincando, mas podemos perceber que atrás daquele sorriso e atrás daquelas brincadeiras havia um terrível sofrimento por trás disso. E tudo veio à tona agora.
E aí, o que é que eu deveria fazer?
Eu falei para ela: "talvez a sua mãe, esteja agora mesmo, se sentindo muito mal por ter te deixado. Talvez também o seu pai esteja, exatamente agora, se sentindo muito mal por ter se deixado sozinha.
“Talvez, inclusive, eles estejam mais machucados e feridos no que você está.
“Talvez até precisem de muito mais de cura do que você. E agora eu quero que você faça duas coisas: eu quero que você perdoe os seus pais. Vai ser difícil, eu sei, mas eu vou te ajudar.
“Eu quero que inclusive você louve a Deus, que permitiu tudo isso acontecer. Porque Deus sabe tudo, conhece as chagas do seu coração.
E sabe como transformar o seu fardo em bênçãos”.
E aí ela começou a louvar a Deus até mesmo por ter sido deixado sozinha enquanto criança. E à medida que ela ia continuando a perdoar os seus pais, e eu rezava por ela, não havia mais nenhuma manifestação, mas uma paz muito grande vinha do seu rosto, e ela parecia até com um anjinho. Ela estava completamente curada e liberta. Aplaudam a Deus por isso. (aplausos.)
Agora ela já tem seis meses que ela saiu da escola. E aí eu disse à diretora daquele colégio de freiras: "nós temos que acompanhar aquela pequena garota para que ela possa se preparar para os exames, para o vestibular, de tal sorte que ela possa passar nas provas e ser admitida no próximo período. Porque, se ela fracassar e não conseguir passar de ano, então isso será uma vitória para satanás”.
Muitas crianças saem da escola, não porque eles não possam estudar, mas por razões como esta. O inimigo está trabalhando e aí, portanto, a freira diretora admitiu a menina, colocou-a de volta na escola, e inclusive de volta no internato. E aí ela conseguiu passar aquele ano e foi para o ano seguinte. Aplaudam o Senhor. (aplausos.)
Mas esse não era o final da história. Alguns anos mais tarde, eu fui para um outro colégio de internato. E aí, lá, eu vi uma adolescente no balcão de entrada trabalhando como recepcionista daquele local.
E aí ela me disse: "padre, você não me reconhece? Eu era aquela menina."
E eu disse: "você era a aquela menina? E o que aconteceu depois disso?"
"Eu terminei a minha escola, e aí arrumei este emprego, estou esperando até conseguir um emprego melhor".
E aí ela me perguntou: "padre, o senhor poderia me ajudar a conseguir um emprego melhor?" 
Eu disse: "claro".
E aí ela me disse: "vocês, padres, só prometem muitas coisas, mas nunca fazem".
E eu disse a mim mesmo: "puxa vida, eu fiz tanto por ela e agora ela vem me falando coisas assim?"
É, mas eu esqueci isso tudo.
Anos depois, na festa de natividade de Maria, dia 8 de setembro, que é a maior festa lá em Bombaim, local onde vivo, eu estava no Centro Pastoral que fica do lado oposto do Santuário de Nossa Senhora.
Alguém bateu na minha porta bem cedo de manhã. E quando eu abri a porta e havia uma jovem senhora com o seu marido, e um bebê.
E aí ela me disse: "padre, o senhor não me reconhece? Eu era aquela menina".
E eu disse: "você era aquela menina?"
E aí ela me disse: "agora eu estou casada, este é que o meu marido, esta é o meu filho, nós mudamos para a Arábia Saudita".
E eu não pude acreditar que era isso que estava acontecendo para aquela moça agora.
E aí ela me disse: "todo ano nós voltamos a Bombaim na festa de Nossa Senhora porque eu estava estudando naquela escola interna, que é conectado bem do lado do santuário de Nossa Senhora. Porque aquele colégio estava sendo dirigida pelas irmãs, freiras de Nossa Senhora de Fátima, que é o mesmo colégio que a minha mãe estudou".
E então ela disse para mim: "todo ano nós vimos aqui em Bombaim para essa festa, por duas razões. Uma é para agradecer a Nossa Senhora e em segundo lugar para agradecer ao senhor. Nossa Senhora, a gente sempre encontra, mas você, padre, a gente nem sempre encontra."
A primeira pessoa a admitir isso depois de tantos anos.
E aí depois ela me disse uma coisa ainda mais bonita: "padre, todo dia, desde o nosso casamento, meu marido, meu filho e eu, nos ajoelhamos na oração da noite e nós rezamos pelo senhor, padre." (aplausos.)
Então eu lembro o dia em que eu vi essa menina, lá no playground da paróquia, fora da escola: sem futuro, doente, sendo possuída quase todos os dias...
E agora ela estava ali na minha frente, com uma linda família, com um bom esposo, uma linda criança e já estava esperando outra criança.
E, sempre que os encontro, eu me lembro do tempo em que eu a vi naquele pátio de recreação em tão um mau estado, sem esperança. E é por isso que Jesus diz: "o que é impossível para o homem é possível para Deus". (aplausos.)

A Razão da História.
A razão pela qual eu tomei certo tempo contando essas histórias, é nos tornar conscientes, que mesmo, e especialmente hoje, muitas das nossas crianças, na verdade muitos dos nossos filhos, não apenas meninos, mas em especial menininhas, tem todos tipos de problemas que talvez os pais não se dêem em conta, que nenhum médico pode curar, que nenhum psicólogo ou psiquiatra possa ajudar, pois elas carregam um fardo nos seus pequenos corações que elas não querem partilhar com ninguém, a não ser que Deus traga para elas uma esperança de cura e libertação.
E daí porque, especialmente vocês, pais, e vocês mães, especialmente, tem que empregar, colocar toda a confiança e auto-estima nos seus filhos para que eles possam contar pra vocês tudo, para que eles não escondam nada de vocês. E aí será muito mais fácil ajudá-los, mesmo quando eles estão enfrentando grandes problemas.

Caso: a Menina que se Deprimiu.
Um pai e uma mãe trouxeram uma menina até mim. Nesse caso, a menina tinha pais, não era como outro caso em que os pais haviam deixado-a. E esses pais eram bons católicos, eles inclusive eram líderes de um grupo de oração, lá em Bombaim.
Então pode acontecer que bons pais venham dizer: "nós demos para os nossos filhos o melhor. Nós demos tudo que nós pudemos. Por que é que eles têm problemas?”
E daí, então, nesse caso, aqueles pais vieram até mim com aquela criança, entre 7 e 9 anos de idade, e foi isso que eles contaram para mim:
Número um: que nos últimos meses a filha não era capaz de estudar bem. Ela não conseguia se concentrar nos livros, ela parecia estar muito angustiada.
Número dois: ela não parecia ter muito apetite, ela estava muito relutante a respeito de alimentos.
Número três: ela achava difícil dormir à noite. Ela acabava tendo muitas noites de insônia.
Número quatro: ela sempre parecia estar tensa e cheia de medo.
E foi isso que eles me disseram.
Agora, aconteceu de a mãe me contar também, por acaso, que a sua filha costumava contar para ela que ela estava vendo figuras obscenas na sua mente. Então, quando eu ouvi isso, eu pedi ao pai e à menina que saíssem da minha sala e aí fiquei só com a mãe.
E aí eu rezei ao Espírito Santo para que me dissesse qual poderia ser a causa do problema daquela menina. E na minha mente, durante as palavras da mãe, vinha o fato de que a criança, aquela menina, estava vendo figuras obscenas.
Então eu olhei para a mãe e perguntei para ela, uma pergunta que eu nunca tinha perguntado antes, mas veio do meu coração e através dos meus lábios eu disse: "Me diga, você já permitiu que a sua filha visse você e o seu marido terem relações matrimoniais?"
E ela disse: "sim".
E ela me disse, ela me disse: “a menina contou para mim que ela ficava olhando pelo buraco da fechadura”. E aí, ainda acrescentou: “eu me lembro que foi a partir desse momento que ela começou a falar para mim, a relatar que estava vendo figuras obscenas, a partir de então ela não conseguia mais dormir, não conseguia mais estudar, ela começou a ir ao inferno. Sempre triste, seus olhos sempre cheios de lágrimas”.
E aí eu falei para ela: "esta é a causa".
E aí, então, o que é que eu fiz?
Novamente o Espírito Santo me disse que fazer. E é isso que a bíblia diz, Jesus disse: “eu enviarei o Espírito Santo e não se preocupe com o que você vai dizer, o Espírito Santo vai colocar as palavras da sua boca”.
Aí então eu chamei a menina, os pais ficaram do lado de fora, e eu olhei para aquela menininha e aí eu fiz uma oração para nossa senhora. Para Maria. Eu disse:
“Maria, você também foi uma pequena menina como ela. E te peço, Maria, que me ajude agora, à medida que eu estou aqui conversando com ela, e vou rezar por essa menina”.
Eu não perguntei coisa alguma à menina, porque às vezes perguntas como essa podem tornar as coisas ainda mais complicadas, mais difíceis.
Mas foi isso que eu disse: "eu vou rezar para que você não veja mais aquelas figuras feias, mais. Você quer que eu reze por isso?"
E ela disse "sim", e é tudo isso o que eu disse, e aí eu rezei por ela.
Duas ou três semanas depois, a mãe veio até mim para dizer que, a partir daquele momento, houve uma grande melhora na sua filha. Ela não falou mais a respeito de figuras obscenas. Lembre-se que eu disse que: “eu vou rezar para que nunca mais você veja as figuras obscenas”. E a mãe me contou que agora ela está dormindo bem, está estudando bem. E, depois da prova final, a mãe me ligou para dizer que a filha dela era a primeira da turma. (aplausos.)
Eu não sei o porquê, sempre aqueles por quem eu rezo são os primeiros da turma. (risos e aplausos.)
É óbvio que não é por causa da minha oração, mas sim porque o Senhor livra a pessoa de todo aquele fardo que está oprimido ela para que possa se dedicar aos estudos.

Alguns Cuidados dos Pais Pelos Filhos.
Portanto, os pais devem ter muito cuidado em como educar os filhos.
Quando nós damos retiros para casais, nós dizemos para eles duas coisas a respeito da consciência que eles têm que ter com os seus filhos.
Primeiro Cuidado.
Tomem cuidado com quem os filhos de vocês estão saindo. Não fiquem confiando o filho de vocês a qualquer pessoa, a menos que vocês tenham completa certeza de quem eles são. Porque há muitos casos de crianças que outras pessoas tiram vantagens delas. E inclusive abusam sexualmente dessas crianças. Por pessoas que os pais haviam confiado.
Segundo Cuidado.
E em segundo lugar, tome cuidado com aquilo que os seus filhos comem fora de casa. Porque há muitos casos de crianças que acabam sendo afetadas por comida e bebida dado por pessoas que os pais haviam confiado. Ou talvez um feitiço tenha sido colocado nessa bebida ou nessa comida que é dada às crianças.

Conclusão.
Não estou dizendo para vocês ficarem com tantas suspeitas a respeito de todo mundo, mas estou dizendo para que vocês sejam prudentes de cautelosos.
E aprendi isso da minha própria mãe.
Aprendi mais sobre a minha fé católica da minha mãe do que dos meus professores lá em Roma. Ela sempre me dizia para fazer duas coisas.
1.  Ela nunca deixava que ia gente saísse como outra pessoa, uma pessoa estranha. A gente estava sempre sob sua supervisão.
2.  E não podíamos comer fora de casa, a menos que ela estivesse presente. Agora eu percebo quão sábia ela foi.
E assim, como a bíblia diz, assim como há o rei Herodes, assim como houve o rei Herodes ansioso por destruir crianças, por outro lado há Jesus nos dizendo: "permitam que as criancinhas venham até mim. Porque a eles pertence o Reino de meu pai." Amém. (aplausos.)


2007 (2a. temporada)

  1. Alegria Cristã - 21/09/2007 - 20h00
  2. Jesus Acolhe as Criancinhas - 22/09/2007 - 09h00
  3. Jesus Cura as Crianças - 22/09/2007 - 11h15 <== você está aqui.
  4. Jovens em Busca da Felicidade - 22/09/2007 - 14h00
  5. Jejum e Oração - 22/09/2007 - 16h30
  6. Cura e Libertação da Árvore Familiar - 23/09/2007 - 09h00
  7. Libertação de Casais e Alcoolismo - 23/09/2007 - 11h15
  8. Como se Tornar um Evangelizador - 23/09/2007 - 15h00

060 Jesus Cura as Crianças

Jesus cura as crianças 


Nesta manhã, estávamos falando do grande amor que Jesus tem pelas crianças. Isso é um grande contraste com todo o ódio que vemos no mundo inteiro ao redor de nós. É por isso que São Mateus escreveu no Evangelho a história do rei Herodes matando tantas crianças. E, portanto, nós temos na história de Jesus esse fato deste rei querer matá-lo quando Ele era menino. E para ter certeza de que Jesus morreria, ele [Herodes] mandou matar todas as crianças. Hoje em dia, há muitos “reis Herodes” no mundo inteiro. O pior é ver que há tantos líderes religiosos matando crianças em nome de Deus; isso é terrível, e ainda matar crianças por outras razões.

Quando eu li a história de que matavam crianças na Índia, eu não acreditei. Então, ao ver que encontraram os corpos, percebi que isso era verdade. E também li que elas haviam sido molestadas; eu não acreditei, mas eu li pela internet que foi verdade. E o criminoso confessou o crime. Os jornais disseram que só acharam os esqueletos porque elas já estavam em decomposição. Não pude acreditar quando vi que ele, além de tudo isso, comeu os corpos das crianças.

Perto da casa, onde aconteceu esse fato, há uma casa de retiro dos padres salesianos. Eu já ministrei retiro lá para médicos e nunca imaginei que perto daquele centro católico poderia acontecer tal trucidade. Esse é o motivo pelo qual a Bíblia fala que Deus tem tanto amor às crianças, em contraste a seus próprios pais.

Jesus não apenas cura, mas liberta as pessoas de satanás.

Ouça: Padre Rufus fala do grande amor de Deus pelas crianças

Eu era o diretor do nosso principal colégio em Bombaim. Um dia, matriculei três crianças: uma menina na terceira série, a irmã na segunda e o irmão mais novo na primeira. Quase todos os dias a irmã mais velha trazia o irmão mais novo em meu escritório e dizia: “Meu irmão é muito bagunceiro, bata nele, padre”. Eu pegava uma régua e batia nele bem devagar. Um dia, perguntei para ela: “Por que você está trazendo seu irmão para mim? Se ele é tão bagunceiro, sua mãe é quem tem de trazê-lo até mim. Você está agindo como uma mãe”. A menina disse que a mãe os havia deixado e ido para outro país com um homem estranho, e que o pai também fora para outro país com uma mulher. Eles foram deixados com uma avó e uma tia, as quais estavam cuidando deles. Eu perguntei como eles foram parar naquela escola, que era para pobres, porque eu havia pensado que eles iam para a escola perto da casa deles, que era muito melhor. Eles disseram que haviam vindo para essa porque não conseguiram se matricular em nenhuma escola, e que alguém lhes havia dito que na escola do padre Rufus eles encontrariam vaga. Eu perguntei se ela queria ir para outra escola e ela disse que sim, então, eu consegui uma vaga lá para ela.



Seis meses depois, quando estava na paróquia olhando pela sacada, vi a menina no pátio da recreação e a chamei e perguntei se as férias tinham chegado, e ela disse: “Eu saí da escola”. Eu disse para ela: “Você me deu tanto trabalho para que ficasse naquela escola! E você saiu?” Ela me disse: “Eu não saí. Eles me pediram para sair. Todas as tardes eu caía no pátio e ficava me contorcendo e as crianças ficavam com medo de mim. Então o diretor pediu que eu saísse da escola”. A tia dela apareceu e eu perguntei se era verdade o que a menina me havia contanto e esta disse que sim. Eles pensavam que a menina estava possuída. Perguntei para ela por que não me procuraram e elas disseram que os padres falavam que nem o Espírito Santo sabia onde eu estava. (Eles nem sabem que eu estou no Brasil agora, porque senão pegavam o vôo e vinham para cá). Então, eu disse: “O que você fez quando não me encontrou?” Ela disse: “Fomos a um feiticeiro conhecido”. Eu perguntei a ela: “E ela ficou melhor?” Ela disse: “Não, ficou ainda pior. E nós gastamos uma boa soma em dinheiro para que ele pudesse ajudá-la, mas ela ficou ainda pior”.

Naquele momento, a freira, que era diretora da escola, veio me ver. Eu perguntei a ela se era verdade o que elas me contaram e a freira disse que sim. Que todos os dias ela caía e parecia estar possuída, e acabava assustando as crianças.

No momento em que coloquei a mão na cabeça da criança ela começou a gritar. Nesse instante, eu percebi que era algo muito sério. Que ela não precisava somente de cura, mas de libertação. Então eu não rezei por ela, porque havia outros padres naquela paróquia que poderiam ficar assustados e até com raiva. Pedi a freira para que rezasse pela menina no convento com ajuda de algumas freiras. No outro dia, fui rezar pela menina e o espírito mau começou a falar comigo dizendo como havia entrado naquela menina. Havia outra menina no convento, que era órfã e foi operada de apendicite e morreu na mesa de operação, e o espírito, que a atacava, entrou nessa menina, pois ela sentou debaixo da árvore onde a outra menina costumava se sentar, e tinha os mesmos pensamentos que a outra. Quando a menina estava consciente, eu perguntei: “Nos intervalos, você brincava com as outras crianças?” Ela disse que não e que ficava sentada debaixo da árvore. Perguntei: “O que você pensava?” Ela disse que ficava pensando por que a mãe e o pai a haviam deixado. Ela brincava, sorria, mas atrás disso havia um grande sofrimento. Eu disse para ela: “Talvez sua mãe esteja se sentindo mal em tê-la deixado e talvez o seu pai esteja se sentindo mal também, até mais ferido que você. Agora quero que você faça duas coisas: perdoe seus pais, louve a Deus, que permitiu que tudo isso acontecesse. Ele conhece as chagas do seu coração e sabe transformar seus fardos em bênção. Então ela começou a louvar – perdoando seus pais, enquanto eu rezava por ela. Não houve mais manifestação e ela parecia até um anjo. Ela estava curada e liberta.



Eu disse a elas que precisávamos ajudá-la para que ela pudesse passar de ano, senão isso seria uma vitória de satanás. Muitas crianças não estudam por causa disso. Então a freira admitiu a menina e colocou-a de volta na escola e no internato, e ela conseguiu passar daquele ano para o outro. Alguns anos mais tarde, eu fui para um outro internato e lá eu vi uma adolescente trabalhando no balcão de entrada. Ela me disse: “Padre, o senhor não me reconhece? Eu sou aquela menina... Eu terminei a minha escola e arrumei este emprego e ainda espero um outro melhor. O senhor pode me ajudar a consegui-lo”. E me disse também: “Vocês, padres, só prometem muitas coisas, mas não fazem nada!” Eu pensei: “Eu fiz tantas coisas por ela e ela ainda fala isso”. Mas deixei isso para lá.

Na festa da Natividade de Maria, em Bombaim, alguém bateu na minha porta. Havia uma senhora com seu marido e bebê. “Padre, o senhor não me reconhece? Eu sou aquela menina... Agora estou casada. Este é meu marido e este, meu filho. Mudei para a Arábia Saudita. E todos os anos voltamos a Bombaim para a festa de Nossa Senhora. Por duas razões: uma, para agradecer a Nossa Senhora, e segunda, para agradecer ao senhor. Nossa Senhora sempre encontramos, mas o senhor, não”. Ela ainda disse: “Padre, todos os dias, meu marido, eu e meu filho ajoelhamos na oração da noite e rezamos pelo senhor”.

Ouça: Padre Rufus alerta o fato de algumas crianças não contarem as dores que têm no interior


Um dia eu vi aquela menina, na sacada da paróquia, sem futuro, doente, sendo possuída todos os dias, e agora com uma família, com duas crianças. Sempre, que os encontro, eu me lembro quando a vi sem esperança. É por isso que Jesus diz: “Aquilo que é impossível para os homens é possível para Deus”. 

A razão pela qual gastei tempo contando essa historia é para dizer que hoje muitos dos nossos filhos – não apenas meninos, mas também meninas – têm outros tipos de problemas, que médicos e psicólogos não podem ajudar, porque carregam fardos em seu coração que não podem partilhar com ninguém – a não ser que Deus traga aos seus corações a libertação. Por isso, vocês, pais, têm de despertar nos filhos confiança para que eles não escondam nada de vocês; assim, será fácil ajudá-los. 



Uma outra vez, um pai e uma mãe trouxeram uma menina para mim. Eles eram bons católicos, eram líderes de um grupo de oração em Bombaim. Disseram: “Nós damos tudo para nossos filhos porque eles têm problema”. Contaram, para mim, que nos últimos meses a filha não conseguia se concentrar nos livros, parecia angustiada, não tinha apetite, achava difícil dormir à noite, e que sempre parecia estar tensa e cheia de medo. Aconteceu de a mãe me contar também que a filha costumava contar para ela que estava vendo figuras obscenas na sua mente. E quando eu ouvi isso, pedi ao pai e à criança que saíssem da sala e deixei só a mãe. Eu pedi que o Espírito Santo me falasse a causa do problema, e na minha mente vinha o fato de que a menina via figuras obscenas. Então fiz uma pergunta que nunca tinha feito antes. Diga-me: “Você já permitiu que sua filha visse você e seu marido terem relação sexual?” Ela disse que sim, e ainda acrescentou que foi a partir desse momento que a menina relatou para ela que estava vendo figuras obscenas. Então eu disse: “Essa é a causa”. O que eu fiz? O Espírito Santo me disse o que fazer. Eu fiz uma oração a Nossa Senhora: “A Senhora foi pequena como ela, ajude-a para que ela seja curada”. A seguir comecei a rezar e disse para a menina que ia rezar para ela não visse mais figuras feias, e ela afirmou que queria que eu rezasse.

Duas semanas depois, a mãe veio me dizer que a partir daquele momento houve uma grande melhora na sua filha. Ela não mais viu figuras obscenas, está dormindo e estudando bem. Depois da prova final, a mãe me ligou para dizer que a filha era a primeira da turma. Eu não sei por que sempre aqueles por quem eu rezo são os primeiros da turma. Não por causa da minha oração, mas é o Senhor quem os livra de todos os fardos para se dedicarem aos estudos.

Portanto, os pais devem ter muito cuidado de como educar os filhos.Nos retiros para casais sempre falamos que os pais devem tomar cuidado com quem os filhos saem e não os confiar a qualquer pessoa, pois há muitos casos de crianças que outras pessoas tiram vantagens e ainda abusam sexualmente delas, pessoas estas nas quais os pais haviam confiado. Tomem cuidado com aquilo que seus filhos comem fora de casa, pois há muitos casos de alimentos que elas comem e são afetadas por feitiços. Não estou dizendo que fiquem com suspeita de todos, mas sejam prudentes, aprendi isso com minha mãe. Ela me dizia para fazer duas coisas: nunca sair com estranhos nem comer fora de casa; agora percebo quão sábia ela foi. Assim como o rei Herodes estava ansioso para destruir crianças. Jesus diz: “Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o reino de Deus é daqueles que se parecem com elas” (Lucas 18,16). 



Transcrição: Willieny Isaías
Fotos: Natalino Ueda

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Padre Rufus Pereira 


Sacerdote da Arquidiocese de Bombaim (Índia). Vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas.

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22/09/2007 - 11h15