041 Descobrindo os Mais Importantes Sofrimentos Emocionais


041 Descobrindo os Mais Importantes Sofrimentos Emocionais
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Mais importante do que receber a oração é ouvir Deus falando com você nas pregações.
Então, uma vez que eu sei que a cura interior essa não somente importante mas necessária, como saber que eu preciso de cura interior?
E como saber aonde eu preciso de cura interior? Isso é algo muito, muito importante, é o que nós chamamos de discernimento ou diagnóstico.
Se nós vamos a um médico com febre ele não vai lhe dar para o remédio imediatamente, primeiro ele vai fazer o diagnóstico e então ele vai te dar o medicamento e prescrever o tratamento.
Num diagnóstico errado a pessoa pode até morrer ou ficar paralítica. E se o médico é tão cuidadoso em fazer o seu diagnóstico, para que o seu paciente e não fique pior mas seja curado, muito mais nós temos que cuidar de um diagnóstico quando estamos tratando das emoções [e o lado espíritual] das pessoas.
Por isso eu tive assim bastante cuidado com esses dois casos que tivermos na capela, porque eu sabia que se eu cometesse um pequeno erro, a pessoa não seria curada, mas permaneceria do jeito que estava, talvez por anos ou talvez pela vida toda.
Somente quando nos abrimos ao trabalho do Espírito Santo, e somente quando você percebe que você está trabalhando ou rezando em nome de Jesus, é que as coisas realmente acontecem. E sempre acontecem para o bem, não para o mal.
Como aquela linda promessa na Carta aos Romanos, capítulo 8 versículo 28, Deus trabalha para o bem, não para o mal, como foi feito no de Nova York. E Deus trabalha para o bem para todos aqueles que o amam. E Jesus passou a sua vida fazendo o bem, e qual foi o bem que ele fez?
Curando todos aqueles que estavam sob o poder de satanás. Esta é a razão pela qual quando eu tomo um caso eu gosto de concluir e eu não gosto de deixar os casos pela metade. E mesmo quando eu tenho que ir embora, eu continuo rezando para que o Senhor cure aquele caso.
Isso tudo eu aprendi da minha própria mãe porque ela era uma mulher de fé e de compaixão.
Portanto, como saber que nós precisamos de cura interior?
E se nós precisamos realmente de cura interior. Isto é algo prático, e se você fizer exatamente como eu estou ensinando, não haverá problemas no ministério de cura.

Os passos no diagnóstico espiritual
Primeiro passo do diagnóstico espiritual
O primeiro passo no diagnóstico espiritual, o primeiro passo para descobrir aonde nós temos esses machucados e feridas emocionais, é saber o que está acontecendo com você. É a observação, é o que o médico faz quando você vai ao médico. E ele vai olhar a sua língua, os seus olhos, vai tomar o seu pulso, a sua temperatura, ele vai olhar para os sintomas externos. Então o primeiro passo é anotar os sintomas.
Por isso quando os casos chegam a mim eu sou extremamente observador. Parece que eu nem tenho dois olhos, mas quatro ou seis, fico observando tudo. Observando os olhos, as pernas, a postura da pessoa.
Então eu vou saber os sintomas físicos, as doenças que a pessoa está sofrendo, como o caso desta manhã, de uma jovem que estava paralisada há meses.
Então tome nota do que está acontecendo no corpo. As dores, e outras coisas que estão acontecendo no seu corpo, é o que o médico faz.
Com freqüência eu pergunto a pessoa: “deixa eu ver os remédios que você está tomando” como eu fiz esta manhã. Eu conheço um pouquinho de medicina, com freqüência eu peço que a pessoa traga os relatórios dos médicos, [para ver] o que está acontecendo. Deixe-me saber qual é a dieta alimentar que você está tendo, e faço muitas perguntas.
Às vezes, quando não conhecemos a língua, nós demoramos muito mais por causa da dificuldade da tradução, mas eu preciso saber cada detalhe que seja possível.
Se a pessoa me diz que tem dor de cabeça e eu pergunto aonde está essa dor de cabeça, e a pessoa diz: “a cabeça”, e eu digo “mas em que parte da cabeça?” aí a pessoa responde “toda a cabeça” e eu digo “não em toda a cabeça, qual é a parte da cabeça? Mostre-me aonde.” depois de tantas perguntas, aí a pessoa vai dizer aonde está a dor. Então muito tempo se perde com isso. Se a preparação é bem-feita se perde metade do tempo que acaba se perdendo.
Também eu pergunto para a pessoa que tipo de dor ela está sentindo, quando começou, quando terminou. Há quantos anos você tem essa dor? Você tem que saber todos os detalhes que for possível.
Portanto o ministério de cura não é tão simples quanto se pensa, não pense que você rezando para a pessoa, a pessoa vai ficar melhor, com freqüência ficam piores. Então vem até mim para reparar o prejuízo. Meu trabalho acaba sendo reparar o prejuízo, somente. (aplausos)
Então este é o primeiro passo: tome nota de todos os aspectos e sintomas físicos e então tome nota dos sintomas emocionais. Porque as emoções são o espelho do que a pessoa vive interiormente.
Com freqüência, de uma maneira simples, quando eu pergunto a uma pessoa: “diga-me quando você está sozinho o que é que você sente?”. Se a pessoa diz quando eu estou sozinho eu me ficou muito triste, ou eu sinto desejo de  me matar ou eu me sinto muito culpado, ou eu me sinto muita raiva, todas essas são indicações importantes do problema da pessoa.
E tome também das atitudes de vida da pessoa. Com freqüência as atitudes são reflexo do que se sente interiormente. Por exemplo uma pessoa que se sente nervosa sem razão, ou outra que não reage a nenhuma provocação.
As duas são atitudes erradas, a atitude correta é a do equilíbrio. Então tome nota a forma com a pessoa se comporta, o que nós chamamos de padrão de comportamento. Uma pessoa pode ser crítica a respeito de tudo e a outra pessoa não critica nada, permite que tudo aconteça. Ambos são padrões de comportamento errados: o comportamento correto padrão é o do meio.
Suponha por exemplo uma criança que diz mentiras. A máe pode chamar essa criança de mentirosa ou punir a criança. Ou dizer à criança “vá para o inferno”, tudo isso é muito mau. Nós prejudicamos demais as nossas crianças, a criança às vezes está falando mentira, mas sem saber o que está fazendo. Talvez aos olhos de Deus não é nem um pecado. Mas dizer mentiras é muito mais um sintoma de algum outro problema.
Ou a criança que está roubando coisas é errado os pais simplesmente bater ou chamar a criança de “ladrão”, mais do que isso os pais devem se perguntar “por que é que a criança está fazendo isso?”. É somente um sinal de um outro problema maior.
Muitas pessoas me dizem quando eu pergunto “qual é o seu problema?” as pessoas dizem “eu tenho depressão” mas depressão não é uma doença é somente um sintoma, Como nesses dias muitas pessoas me disseram que têm depressão e estão tratando a depressão mas é somente um sintoma e o problema vai permanecer.
Suponha que a pessoa tem uma febre ou uma dor, a pessoa vai me dizer “padre reze por mim, que a minha a dor suma”, a dor pode até deixar a pessoa mas a origem permanece.
A dor e a febre são sintomas dados para descobrir o que está errado com a pessoa e nós não devemos rezar pelos sintomas.
Com freqüência as pessoas trazem a gente problemas, para rezar somente por sintomas, e é por isso as coisas não acontecem.
Às vezes a pessoa diz: “padre, eu sou esquizofrênico, é o que o médico diz, que eu sou esquizofrênico”. Outra pessoa vai dizer “padre eu sou epilético” como o caso que tivemos ontem. Mas com muita freqüência essas duas coisas, epilepsia e esquizofrenia, são sintomas.

O segundo passo no diagnóstico
Então o primeiro passo é tomar nota dos sintomas, mas não pare por aí. Você tem que ir além dos sintomas. Redescobrir os principais problemas emocionais, então é o segundo passo no diagnóstico e no discernimento.
É o que um bom médico fará? Ele vai anotar os sintomas e ele vai tentar descobrir a doença. Pode ser tifo, malária, ou seja lá o que for, então ele vai dar um medicamento não para os sintomas, mas para a doença.
E esse é uma engano sendo feito em qualquer lugar do mundo neste ministério, as pessoas rezando pelos sintomas. E aí eu fico muito chateado vendo as pessoas fazendo isso, que isso não está ajudando a pessoa. Por isso nós precisamos orar por cura profunda interior. Portanto, quais são os principais problemas emocionais que a pessoa pode ter? E como ir além dos sintomas e descobrir esses problemas emocionais?
Os quatro problemas emocionais principais que as pessoas têm são os seguintes, portanto do durante o dia de hoje rezem e perguntem ao Senhor se vocês têm esse problema.

Primeiro problema emocional: rejeição
O primeiro problema emocional das pessoas é a rejeição, com freqüência um dos maiores ferimentos emocionais da pessoa.
Como é que é a rejeição veio a nossa vida? Ela vem quando eu sinto que eu não sou amado e eu não sou aceito, exatamente por aqueles que eu esperava ser amado e ser aceito, especialmente aqueles que são mais próximos de mim. Minha mãe, meu pai, meu irmão, minha irmã, meu esposo, minha esposa, não é que eles não me amem, mas eu sinto assim.
Talvez eles também não foram amados pelos seus pais, portanto eles não têm condições de dar esse amor para os seus filhos. Mas por causa disso eu me sinto rejeitado e vem ao meu coração sentimentos de rejeição, raiva, amargor, ódio, vingança, suspeita na vida matrimonial, inveja entre amigos, essa é a mais importante ferida emocional.
É surpreendente que a maior dor aqui Jesus sofreu não foi a dor da crucificação, mas foi a vergonha da crucificação, a humilhação.
A crucificação foi inventada pelos romanos não só como um instrumento de dor, mas como um instrumento de vergonha. A pessoa crucificado na cruz, nua e quando você está crucificado você está imobilizado, você vê, você escuta tudo, você pode falar, mas você não pode fazer mais nada. E esses crucifixos eram colocados na rua principal da cidade para que todos que passassem olharem e zombassem. E isso era muito mais doloroso até mesmo mais do que a dor física, portanto a grande dor que Jesus sofreu foi a dor da rejeição, como no evangelho de São João capítulo 1 nos diz.
Ele veio até nós, ele veio até os seus e os seus não o receberam. A sua própria família pensou que ele estava louco e queria afastar-se dele. Os seus próprios apóstolos suspeitaram dele quando eles o viram conversar com a mulher samaritana próximo ao poço, os líderes religiosos tinham inveja dele. E Jesus foi levado à morte por causa de inveja.
E na cruz quais foram as últimas palavra de Jesus? No evangelho de Mateus e Marcos, somente uma frase que Jesus disse na cruz foi relatada. Aqueles que foram os dois primeiros evangelho, e depois Lucas adiciona mais 3 frases e João adicionar mais 3 frases.
Mas nos dois primeiros evangelhos foi relatada somente em uma frase e foi a última coisa que ele disse na vida “meu Deus, meu Deus por que me abandonaste?” e o evangelista nos diz isso na língua de Jesus. Um no evangelho aramaico e outro na língua hebraica, porque quando você vê algo que é muito pessoal, quando você tem de dizer algo assim você diz automaticamente na sua língua materna.
É como se Jesus estivesse expressando na cruz a sua maior ferida emocional. A ferida de ter sido rejeitado até mesmo por seu pai e sua mãe. O ferimento de ter sido traído pela sua esposa e pelo seu marido, e o ferimento de ser um órfão sem pai sem mãe. O sentimento, a ferida do sentimento de solidão na sua idade pequena.
São essas coisas que Jesus levou na cruz, como se Jesus identificando-se a si mesmo com todos os tipos de rejeição e sofrimento.
E o que eu tenho ouvido nesses quatro dias são pessoas partilhando comigo os seus sentimentos profundos de rejeição.
Eu vou contar algumas histórias sobre isso mais tarde, eu quero apenas que vocês atentem para isso. Quando nós damos retiros para jovens e eu pergunto para um jovem  “diga-me o que mais te feriram na vida”, praticamente todas pessoas me dirão “meu pai não me ama”. É também o que tem acontecido nesses quatro dias. E eu tenho visto e este ferimento nas famílias católicas no mundo inteiro: é um pai que é alcoólatra ou que é violento, ou que aterroriza a esposa e as crianças.

Segundo ferimento Emocional: sentimentos de culpa
O segundo ferimento emocional são sentimentos de culpa.
Como é que a culpa entra na minha vida?  Ela entra quando, de uma certa forma, eu fui criado numa família bem religiosa, ou talvez religiosas demais, erroneamente religiosa, onde Deus foi trazido para mim como um pai muito severo, como uma ditador, e a partir dessa história eu fui levado a fazer algo errado. Ou talvez atentado por um algum mau amigo e depois mais tarde eu percebi que foi com grande pecado, mas é tarde. Então se tornou um hábito compulsivo da minha vida, então a partir daí a minha história  religiosa e a formação religiosa errada vai fazer com que me sinta extremamente culpado, um tipo de culpa é errado. Um bom tipo de culpa nos leva a salvação.

Terceiro ferimento emocional: sentimento de inferioridade
O terceiro problema emocional que sentimos é o problema de inferioridade.
Como é que chegam a nós ou sentimentos de inferioridade? Quando a criança nasce ela é cheia de sentimentos de superioridade.
Todo mundo olha para aquela criança mas quando aquela criança vai crescendo as pessoas se cansam daquela criança. Talvez o pai vai dizer um dia “você não é uma boa”. Talvez o professor da escola vai dizer “você não é tão inteligente como o seu irmão ou como a sua irmã”.
Aos poucos a criança vai formando uma imagem empobrecida de si mesma, uma imagem pobre de si mesma, vinda das palavras que a mãe ou o pai constantemente estão trazendo a ela. Então ela entra na auto-piedade a pessoa que tem pena de si mesma, e então começa a ser um auto-ódio  porque ela odeia a si mesma e depois vem a auto-destruição. Então o suicídio acaba sendo o último passo de um processo que começou com uma imagem empobrecida de si mesma.

Quarto ferimento emocional: medos
E o último ferimento emocional são os medos. Não estou falando de pequenos medos.
Se alguém estoura uma bombinha atrás de mim vou dar um pulo. Como nesses casos, nesses quatro dias, a pessoa parecia muito calma e de repente a pessoa dá um grito e quer me atacar. Eu tomo um susto. Eu não estou com medo, é só uma reação natural mas eu não estou falando desse tipo de medo.
Eu estou falando do medo que paralisa a pessoa, que faz com que a pessoa se torna fechada. Por exemplo: o medo de escuro, o medo de espíritos malignos, o medo da morte e o medo de ficar com câncer ou com AIDS, o medo de ficar sozinho ou o medo de estar na multidão. É esse tipo de medo.
Portanto essas são as quatro principais feridas emocionais que temos.
Vamos falar mais sobre elas para frente, mas eu gostaria de concluir aquilo antes de termos um testemunho, dizendo a você o terceiro passo no diagnóstico.

O terceiro passo no diagnóstico
O primeiro passo, você se lembra, é tomar nota dos sintomas.
O segundo passo é ir além dos sintomas e buscar os problemas emocionais.
Mas o terceiro passo é ainda muito, muito, mais importante.
Daí ir além das enfermidades e dos problemas e encontrar a causas profundas. Encontrar as razões profundas pelas quais a pessoa tem aquele problema. Encontrar a fonte dos problemas da pessoa. Nós vamos falar sobre isso mais tarde.
Mas o que eu quero lhes dizer de imediato é o seguinte: eu nunca vi ninguém ser curado enquanto as causas profundas não tinham sido trazidas ao Senhor para cura.
Por outro lado, em todas as pessoas que as causas profundas foram trazidas ao Senhor para cura, em que claramente as causas profundas identificadas e trazidas, a cura acontece quase sempre imediata.
Portanto, para se preparar para receber a cura nesses três dias, uma coisa prática é preciso ser feita. É o que eu peço para as pessoas que fazem os retiros em Bombaim ou em outros locais: Orar para o Espírito Santo, refletir o Espírito Santo na sua vida passada e escrever tudo o que vem na sua mente, porque você precisa escrever, eu vou contar depois.
Porque infelizmente a gente já começou 15 minutos atrasados devido aos casos difíceis que tivermos, mas eu quero dizer o que escrever nessa preparação.
Primeiro você vai escrever coisas sobre você mesmo. Seu nome, não porque eu quero saber o seu nome, mas por perceber que, com freqüência, o problema que a pessoa tem está relacionado ao nome. Como em um ou dois casos que tivermos.
Escreva o sexo, é claro que a gente sabe ser homem ou uma mulher mas escreva. Mas para ficar bem claro que muitas vezes o problema está relacionado ao seu sexo à sua idade, não porque a gente quer saber a idade sua ou o seu aniversário, às vezes esqueço até o dia do meu aniversário.

Mas também para você saber que eventualmente os seus problemas podem ter origem na sua idade.
Então a sua profissão ou ocupação.
Que tipo de cursos você fez, o que você faz hoje. Quanto mais coisas você escrever que você considere importantes e relevante, melhor.
E depois escreva coisas sobre a sua família, sobre seus pais, se eles foram casados ou não, aonde você está na sua família, se você era filho único.
Com em freqüência era o problema das pessoas e está relacionado ao fato de ser filho único.
Teve alguma morte na família? Qual a situação financeira da sua família, com a sua origem, a sua história, na sua raça, de onde você veio, tudo o que for importante relativo à sua família, é importante anotar.
Depois sobre os seus ancestrais, como eu expliquei nos últimos três dias. Se você descobre que tem algum ancestral que você sente que precisa receber oração. O que talvez esteja causando um efeito no seu problemático atual.
É importante saber se existe um problema na sua árvore genealógica porque muitos problemas tem origem na nossa árvore genealógica.
E então você faz o mais importante, você escreve as coisas que você fez de errado, é claro que sejam coisas que sejam confessáveis, porque a confissão é uma parte do processo de cura interior.
Escreva as coisas que você fez de errado a Deus, errado para Deus e para as pessoas e depois escreva as coisas erradas que as outras pessoas fizeram de errado para você. Os ferimentos e os machucados que você recebeu.
Então é um assunto não tanto de confissão mas de aconselhamento.
E especialmente nós precisamos descrever detalhadamente duas coisas: uma na área da sexualidade, porque é uma área que com freqüência nos sentimos muito, muito culpados, e quando nós falamos sobre isso com Deus ou com o padre que está no lugar de Deus, até mesmo falando humanamente, isso é uma forma de tirar para fora os nossos ferimentos.
E depois escreva detalhadamente os envolvimentos com o oculto que você teve. Em detalhes. A quem você foi, com que freqüência, o que é que você fez e o que é que a pessoa fez, o que é que ele deu para você e o que você deu para ele. E também os nomes das pessoas, o máximo de detalhes. Porque nós precisamos trazer toda a escuridão do nosso coração diante da luz de Jesus. Então, como as escrituras dizem, a própria treva se tornará luz.
E finalmente escrevam os seus sintomas físicos, não porque este é o objetivo do retiro, mas com freqüência o Senhor confirma a nossa cura espiritual profunda e o Senhor confirma a nossa libertação, também pela cura física.
Como vocês vão ver no testemunho depois da palestra. Amém.

Testemunho de Cristina, uma jovem
Eu cheguei aqui hoje através de um andador porque eu não conseguia mover as minhas perna. E ontem, quando eu cheguei ao acampamento, eu tive uma crise muito forte e essa crise começou o ano passado, repuxava todo o meu corpo, repuxava mesmo que eu não conseguia andar. O ano passado, nessa mesma época, eu fiquei quatro meses sem andar. Fui aos médicos que eles não encontravam [o problema], me davam somente remédios controlados, e não encontraram o meu problema.
Então hoje eu estou aqui graças a duas amigas que teve fé e falou que se eu viesse eu seria curada. E ao chegar no encontro as minhas pernas estavam meio trêmulas ainda, mas eu não conseguia andar. Ela [as pernas] endureceu totalmente.
Mas Jesus Cristo - ele é tão bom - eles me levaram até lá dentro onde os padres começaram a orar por mim. Quando eu cheguei ao padre Rufus ele começou a me perguntar a conversar comigo e a crise começou a aumentar a partir do momento que ele começou a conversar comigo.
Depois ele me liberou, me colocou no chão e eu adormeci porque doía muito, os nervos repuxavam muito e mesmo assim que ele me repousou no chão, logicamente com o padre estando ao meu lado.
Só que aí a obra ainda não estava sendo terminada, Deus queria fazer mais na minha vida, ele não queria só uma conversa com um padre.
Então, a partir do momento que esse padre Rufus chegou até mim, ele começou a orar por mim e eu adormeci das minhas pernas tremendo muito, que elas tremem bastante, vi quando ele colocou as mãos das minhas pernas eu movia muito meu corpo, pulava, era uma coisa impressionante que eu não sei nem como explicar e não sei nem como aconteceu.
E ele foi falando ali e ali foi revelando, ele foi falando eu fui colocando dentro, parece que, como se eu me visse dentro de mim porque estava daquela forma.
Eu lembrei que quando estava sendo aumentada eu fui rejeitada e meu pai foi a causa disso. E depois ainda, ainda do meu pai eu não sentia aquele amor, aquele aconchego do meu pai. Ele não ia até o meu quarto, ele passava para cá e para lá e nada...
Então isso foi tudo se revelando, fui me libertando e eu fui renegando muitas coisas que existiam e eu hoje estou aqui, no primeiro dia e dando meus primeiros passos, subindo escadas e que louvado seja Deus, porque através de um sacerdote e através dele ele está fazendo maravilhas.
E eu falo com vocês que não é o padre, mas Jesus, nós aceitando Jesus no coração (aplausos) e a partir do momento que eu perdoei o meu pai, a minha família, é que eu consegui a libertação.
Então essa libertação, que está aqui, veio do perdão que eu tive do meu pai, que ele está lá, mas com certeza nesse momento, ele sentiu com certeza que ele foi perdoado pela filha dele. Amém. (aplausos)

Quando o Senhor quer trabalhar dessa maneira, ele não usa somente uma pessoa, ele pode usar uma equipe. Então eu quero chamar um por um para que cada um diga o seu papel na cura que ela recebeu. Padre Wagner

Depoimento do Padre Wagner
O primeiro passo meu foi o que o padre já tinha me ensinado. Não precisa falar muito, é só amar aquela pessoa que chega, toda transfigurada, nós começamos a amá-la primeiro.
Então meu passo, diante da cura dela, foi amá-la e ensinar a ela o amor de Deus, [o amor] que ele tinha por ela.
Jesus te ama, louve o senhor deste momento que está aqui e ela começou amar.
Então foi o passo de ensinar a amar a Deus no sofrimento, a cada instante.
E eu pedia para ela que ela louvasse o Senhor naquilo que ela estava vivendo, porque a nossa ordem era que nós deixássemos que o padre Rufus participasse toda a situação aqui para que ele pudesse fazer toda a graça.
E depois o padre me pediu que eu fosse falando os nomes dos espíritos malignos que poderiam estar nela, e renunciasse por ela. E eu fui falando nome e à medida...
[Agora o padre Rufus interrompe o padre Wagner e chama outra pessoa, a irmã Maria Eunice].

Depoimento da irmã Maria Eunice
Eu estive na cidade da Cristina numa missão e ali eu a conheci, levaram-na para mim e ela chegou do jeito que estava aqui, dura, sem se mover.
E eu tentei fazer o que eu pude, renunciamos, rezamos e ela teve uma melhora e eu vim  embora. E hoje ela chegou aqui pior do que antes. E, acolhendo-a, quando eu cheguei no palco de manhã, logo na primeira oração, a Cristina já estava lá dura. Quando ela me viu e me reconheceu ela disse “irmã, que bom que você está aqui!”
Me abraçou e eu dei para ela amor e falei: “comece a escrever a sua história aqui comigo” e assim que o padre Rufus entrar você vai ser liberta em nome de Jesus.
E assim aconteceu. (aplausos)
[O padre Rufus chama uma senhora chamada Ana no palco]

Depoimento de Ana
Eu fui no fundo perguntar, isto é, traduzir mais, e depois perguntar à irmã os nomes dos espíritos, porque ela, ela de repente urrou para o padre como se de repente quisesse atacar.
Por isso eu percebi que quando ela estava no chão, não era uma cura física que ela precisava, mas tinha uma cura espiritual. E por isso, após libertar o nome de cada espírito, ela foi se libertando e ela ficou boa. (aplausos)

[Padre Rufus retoma a palavra]
Então eu percebi que não era simplesmente um problema físico, mas algo mais.
Então eu ficava pensando “talvez essa moça tenha que ir a um médico por causa dos seus nervos, de paralisia”. E quando eu vi, ela estava muito uma mal.
Então o Senhor foi me dizendo, “não, não é físico, pode orar pela libertação. E também por cura interior”.
Mas eu não conheço muito bem os nomes dos espíritos malignos brasileiros (risos da platéia).
Eu conheço muito bem o nome dos demônios da Índia, mas do Brasil não.
Então é preciso que alguém ajude, porque o espírito pode dizer “você está chamando quem?”
Então eu pedi ao padre Wagner que ele mesmo desse os nomes dos espíritos.

[Padre Wagner]
A gente quer falar muito correndo e o padre me ensinou a falar lentamente cada nome e renunciar a cada um por ela, em nome de Jesus.
E eu fui dizendo aqueles que são os piores, que mais causam sofrimento às pessoas.
E o padre ia perguntando “mais” porque ele sabia que tinha outros.
Então eu falei uns dez ou doze nomes.
Alguns: O Ogum-ogum, Ogum... [o padre Rufus pede para falar somente os piores, ao fundo] Exu-Caveira, Tranca-Rua, Boiadeiro... [o padre Rufus diz que] não é para falar mais.

[padre Rufus]
Finalmente quando essa jovem veio, ela veio com esse andador.
Ela vai mostrar como é que ela veio. [a Cristina anda com o andador, como se fosse penoso ela se movimentar, mas é um momento de descontração e alegria]
(aplausos)
Pode andar para cima, para lá e para cá. [agora ela anda feliz pelo palco e a platéia aplaude]
O final desta oração chegou quando o Senhor que me disse “vá e reze agora por ela pondo a sua mão na cabeça”.
Eu não queria fazer isso, as pessoas não tinham visto ainda eu rezar por alguém deitado no chão.
Eu rezo, mas longe, mas o Senhor me disse “você tem que ir descer lá no chão”,
Então tive que ajoelhar no chão e pus a minha mão na cabeça dela. E agora o Senhor me disse “agora você reza nas pernas dela”
Então eu pus as minhas mãos nas suas pernas, ela pegou a minha mão esquerda e pegou a minha mão direita e eu percebi que quem estava agarrando às minhas mãos não era ela, mas os espíritos do mal.
E ela [Cristina] tem unhas longas. [o padre e o tradutor se divertem com a situação]
Eu fiquei bem machucado nas mãos, foi bastante doloroso e eu queria levantar e ir embora, e eu disse: “Senhor já que o senhor foi pregado na cruz, essas dores dessas unhas na minha carne não vai ser muita coisa”. (aplausos)
E eu estava me perguntando se eu precisava de ajuda e o Senhor me disse “não”.
E finalmente o espírito mais poderoso saiu e eu a levantei com a certeza de que ela estava totalmente liberta. Amém. (aplausos)


ATENÇÃO

Confira o questionário: a partir deste questionário, elaborado de acordo com esta palestra do padre Rufus, você poderá fazer um diagnóstico de seu estado espiritual. Peça ao Espírito Santo para orientar você.

2001 (2a. Temporada)
  1. Por que a Cura Interior è Necessária e Importante? - 01/10/2001
  2. Descobrindo os Mais Importantes Sofrimentos Emocionais - 01/10/2001
  3. Bendito o Fruto de Vosso Ventre + audio) - 01/10/2001
  4. Como Identificar as Causas dos Problemas Espirituais + audio) - 02/10/2001
  5. A Importância das Causas Profundas - 02/10/2001
  6. Removendo os Bloqueios da Falta de Perdão) - 02/10/2001
  7. Como Manter a Oração - 03/10/2001
  8. Continuando a Própria Cura - 03/10/2001
  9. A Importância da Eucaristia na Cura Interior - 03/10/2001
  10. Ministério de Amor e Oração - 03/10/2001