Caso: O Pequeno Primeiro Anista

Caso: O pequeno primeiro anista
Fonte: Passo a passo para a cura (2000)
Eu estava dando um programa na Índia, e eu estava hospedado na casa de um famoso médico. Sua esposa também era médica, ambos são líderes carismáticos daquela região. Eu estava na mesa tendo um jantar com eles, e batendo papo com a família. E perguntei para o filho mais jovem, talvez de cinco ou seis anos e eu perguntei "Que série você está?”
Mas antes dele falar o pai falou, “Ele está na segunda série”. E então o garotinho se virou para o pai e falou “Pai, eu estou na primeira série”. O pai ficou um pouco embaraçado e mudou de conversa. Mas depois de cinco minutos o menino disse de novo. “Pai, eu estou na primeira série”.

Caso: O 12 filhos, 12 faculdades
Fonte: Passo a passo para a cura (2000)
Em outra ocasião um jovem veio me ver, ele estava casado e com crianças pequenas, ele estava fazendo um retiro e eu perguntei de seus problemas. E ele, para minha surpresa, disse “O meu pai não me ama”. Mas eu pensei “Mas o que mais um pai pode fazer para as crianças? Era uma família grande, de doze crianças. Todas as crianças estudaram até a faculdade, umas estudaram no exterior alguns com duas graduações, todos têm casa, carro, o que precisam...” o seu pai era um homem muito importante na Índia, era um político importante na sociedade, na igreja, obviamente muito rico.
Então eu disse para esse homem, “Me dê pelo menos uma razão para dizer que o seu pai não te ama”. E ele me disse “Bom, o meu pai nunca soube certo em que série que cada um de nós estávamos”.
Esse pai estava tão ocupado dando aos seus filhos tudo, exceto atenção, ele não sabia nem mesmo em que classe eles estavam estudando.

Caso: Adultério
Fonte: Passo a passo para a cura (2000)
Quando eu fiz retiros para casais, uma senhora me disse. Ela teve um relacionamento errado, infelizmente, e eu sei que ela é uma mulher é muito boa, e ela me disse, “Padre a razão pela qual eu acabei caindo numa relação errada, é porque eu estava precisando de coisas do meu marido que eu nunca tive”. - E eu me lembro de uma delas dizendo - “Padre, tudo o que eu precisava ter do meu marido era um pouco de compreensão, atenção e carinho” e eu não consegui obter isso dele, consegui de outra pessoa”.
Eu tenho visto que no relacionamento marido e mulher é o que a mulher precisa, atenção, compreensão e carinho.

Caso: A maldição de geração para geração
Fonte: Passo a passo para a cura (2000)
Eu estava dando um retiro para viúvas, e havia círculos de partilha de cinco pessoas.
E então de um grupo desses me veio a informação, elas disseram assim, que todas eram viúvas, partilhando entre elas, que todas elas tinham um mesmo problema, que cada um dos nossos filhos mais velhos é alcoólatra, que cada um desses filhos mais velhos não demonstrava nenhum carinho ou cuidado com os seus filhos.
“Então nós percebemos, nós cinco, que os nossos amigos maridos eram alcoólatras e eles não partilharam nenhum carinho ou amizade com os filhos”.
Então você percebe como o comportamento vai passando de geração para geração.

Caso: O Jovem da Lituânia

Caso: O Jovem da Lituânia.

Meus queridos irmãos e irmãs, o que Jesus fez há dois mil anos atrás, ele está fazendo até mesmo hoje. Então eu vou contar uma outra história para vocês. Não uma história do evangelho, mas uma história do que nós estamos vendo nos dias de hoje.

Eu estava no mês de maio lá na Lituânia, era a segunda vez que eu fui lá na Lituânia. Ano passado eu estive lá, e o que eu vi lá realmente trouxe lágrimas aos meus olhos. A Lituânia é um país católico mas eles sofreram tanto durante a guerra, primeiro com os nazistas e depois com os comunistas soviéticos. É uma pequena nação de 3-4 milhões de pessoas, mas durante os anos da ocupação comunista, meio milhão de pessoas foi deportado para a Sibéria. Imagine só, meio milhão de pessoas sendo deportadas para fora do país, para a Sibéria, que é um lugar inóspito, gelado. Sofreram terrivelmente.

Foi o bispo da Lituânia que me chamou para dar esse retiro para os padres e para os leigos. E ele me disse que ficou durante dez anos num campo de concentração, na Sibéria, condenado a trabalhos forçados, porque ele estava pregando o evangelho.
Mas quando eu olhei para ele havia sempre um lindo sorriso na sua face. E eu não podia acreditar que esse arcebispo era um mártir, uma testemunha viva, um mártir vivo.

E no ano passado eles não tinham nem mesmo dinheiro para pagar a minha passagem. E quando eu tomava as minhas refeições com eles, eram refeições muito simples. E a Lituânia até hoje ainda é um país ainda mais pobre do que a Índia, o meu país. Então este ano eu fui novamente e assim que eu cheguei no aeroporto, os líderes começaram a me contar sobre um caso de possessão.

Eles disseram que quando eles estavam conduzindo um grupo de oração, durante o louvor em línguas e adoração, um jovem começou a manifestar sinais de opressão demoníaca. Tornou-se violento e os líderes da Renovação nunca tinham visto uma manifestação como aquela.

Eles me diziam que 4-5-6 homens tinham que segurar aquele jovem, ele estava dizendo palavras horríveis e cuspindo em todos eles. Aconteceu de novo alguns dias depois, e eles me pediram que eu os ajudasse a libertar aquele jovem.

No primeiro dia do retiro, estava tendo uma grande missa de cura na catedral, como nós tivemos esta semana na catedral em Sorocaba.
No momento em que eu comecei a pregação, esse jovem começou a dar sinais de possessão demoníaca. Então enquanto a missa foi acontecendo, tinha esses homens fortes segurando esse jovem no canto.

E quando eu cheguei até a ele que eu pude ver nos seus olhos e na sua face o próprio rosto de Satanás, todo o poder de Satanás. Esse jovem começava a cuspir. E mesmo sob o poder de Deus nesses casos acontece esse tipo de manifestação. Normalmente nesses casos não se fica disputando com a pessoa, mas mesmo nesse caso esse jovem fazia esse tipo de coisa com aqueles homens.
Então eu pensei: “Não é um demônio dos pequenos, é um demônio poderoso, do principado”.

Então eu pensei: “Eu vou rezar por ele quando começar o retiro, amanhã”.

E então as coisas começaram a se normalizar. Havia sempre um homem forte com ele dia e noite. Mais tarde os líderes vieram me dizer: “padre, cada vez que olha para você, ele vê o senhor em algum lugar, ele fica cheio de raiva e cheio de violência. Especialmente quando o senhor está pregando, ele tem vontade esbofeteá-lo, ele quer ir lá bater no senhor. Mas, ao mesmo tempo, quando ele chega perto do senhor ele vai se acalmando”.

Então este é um exemplo da batalha entre o espírito do mal e o Espírito Santo. E esta batalha acontece com cada um de nós. O Espírito Santo nos traz mais para perto de Deus, o Espírito Santo trouxe você até aqui hoje. Mas pode ser que o espírito do mãl queira que você feche os olhos e os ouvidos para aquilo que Deus quer fazer. O espírito do mal vai certamente sussurrar no seu ouvido: “Para você não tem jeito. É melhor você voltar para casa”.
Normalmente nos nossos retiros, quando as pessoas chegam na casa de retiros, eles vão me dizer mais tarde: “No momento em que cheguei nos portões na casa de retiros, senti alguma coisa me puxando para trás”.

É o Espírito Santo querendo empurrar você para a casa de retiro e é o espírito do mal querendo puxar você para fora. É uma experiência comum.

Então isso é o que estava acontecendo com aquele jovem. Então chegou o último dia, onde nós iríamos rezar naquele domingo para aquelas trezentas pessoas.

Então os líderes vieram em me disseram: “Padre, aquele jovem fugiu. Ele entrou na floresta, subiu nas colinas”.

Então eu disse: “Só vamos rezar para que o Senhor o traga de volta, porque nós estamos no final do nosso retiro. E se não acontecer a libertação com ele durante o retiro e, eu não sei o que vai acontecer depois”. Então começamos a rezar pelas pessoas.

Então, num certo momento, quando eu terminava de rezar por um homem, eu olhei para cima, e eu vi alguém correndo ao longe, com muita velocidade. E quando foi chegando perto de mim, eu percebi que era aquele jovem: e ele parecia uma pantera, parecia um tigre, com as suas mãos como se fossem garras, com os seus olhos cheios de ódio e com sua boca parecendo mandíbulas e ele pulou para cima de mim e me nocauteou para o chão.

Em todos esses 25 anos eu glorifico a Deus por todas as coisas, eu glorifico e eu sei que o inimigo nunca vai me machucar. Até mesmo nos casos mais violentos eu fico sozinho que as pessoas dizem: “Padre, você vai precisar de ajuda”. Porque antes 4-5 homens estavam segurando esse homem, esse jovem, mas normalmente eu costumo controlar a situação sozinho, sem problemas. Muitas vezes essas pessoas possuídas pelo demônio tentam até me enforcar, mas nunca nada aconteceu.

Mas como eu não esperava dessa vez a coisa aconteceu. Portanto, não era um pequeno demônio, não era um simples soldado da infantaria, também não era um capitão. Talvez nem fosse um major, talvez não seja nem um comandante de brigada mas talvez fosse um general do Exército de Satanás.

Portanto no momento que ele caiu por cima de mim, que eu estava no chão, os homens vieram e tiraram ele de cima de mim. Por um momento eu fiquei em estado de choque, mas eu continuei a rezar pelas pessoas. Então lá estava aquele jovem sendo segurado por dez homens, então tinha dois no braço direito, dois no braço esquerdo, dois segurando a perna direita, dois segurando a perna esquerda, dois segurando a cabeça.

Eu disse aos padres: “Vocês continuem a rezar sobre ele enquanto eu continuo rezando pelos outros. Eu vou rezar por mais quatro ou cinco pessoas e depois eu vou lá para ver o que está acontecendo”.
Certamente aquelas trezentas pessoas que estavam no retiro começaram a orar a Deus como eles nunca oraram antes. (risos)
Normalmente eu costumo rezar pelas pessoas que estão possuídas de maneira silenciosa, para que as que pessoas não se assustem.
Mas muitas vezes essas manifestações acabam acontecendo e até a fé dessas pessoas acaba se fortalecendo. E eu dizia então: “Senhor, liberta este jovem antes que o retiro termine, porque se eu tiver que ir embora da Lituânia sem resolver este caso, eles não vão me chamar mais”. (risos)

E talvez mais do que isso, é claro, eles vão perder a fé no senhor, Jesus! Eles não vão mais acreditar em você! Eles não vão mais acreditar em João 3,16. (risos)

Então quando eu estava terminando um padre veio me dizer: “Padre, aquele jovem disse que ele quer abraçar você”.

Eu não esperava por isso. Eu não sabia o que fazer, eu vou dizer: bom eu não sei o que fazer. Eu disse ao Senhor:

- Senhor, eu não sei o que fazer. O senhor me diga.

- Padre, tome cuidado. É melhor que o senhor não vá lá. Ele pode te matar.

Então em mim havia uma batalha entre a coragem da fé e a prudência humana do medo.

Então o padre veio e voltou de novo dizendo:

- Padre, ele quer segurar a sua mão.

- Bom, assim não é tão ruim. Talvez ele possa torcer a minha mão.
Então eu fui até aquele jovem, seguro no chão por todos aqueles homens e eu olhei para ele. E eu senti a compaixão de Jesus entrando do meu coração. Eu senti o Senhor me dando um aumento de fé, eu senti o poder do Espírito Santo comigo e eu olhei para aquele jovem. E eu disse para aqueles dois homens:

- Soltem a mão esquerda dele.

Eles não queriam soltar a mão esquerda dele, e eu disse:

- Eu estou dizendo para vocês para soltar a mão esquerda dele.
Então aqueles homens soltaram a mão esquerda dele. E num ato de fé eu segurei a sua mão esquerda. Quando eu segurei a sua mão esquerda, eu já sabia que ele já estava liberto. Era como a mão de uma pessoa que está submersa no mar e essa mão buscando a salvação, era uma mão buscando ajuda e eu segurei a mão dele. E eu disse aos outros dois homens:

- Soltem a mão direita dele.

E eles não queriam fazer isso.

- Eu estou dizendo para vocês, soltem a mão direita dele.

E eu segurei as suas duas mãos. Eu beijei as suas mãos. E ele levou as minhas mãos para a sua boca e beijou as minhas mãos. E eu disse aos homens que estavam segurando a sua cabeça:

- Soltem a sua cabeça.

Então ele se levantou e me abraçou. Todos os homens ficaram olhando para ver o que é que aconteceria. E ele me abraçou por cinco minutos, sem me deixar ir, era o abraço de uma criança buscando o amor de seu pai.

Então eu me lembrei do que ele me disse quando veio fazer a confissão. Eu disse a ele:

- Eu não posso rezar por você antes de conhecer toda a sua história.
E com a ajuda da equipe ele escreveu tudo, a mesma história que eu encontro em todo lugar: ele foi terrivelmente ferido pela sua família, rejeitado pelo pai, rejeitado pela mãe, uma infância cheia de dor.

E agora que ele era um jovem, ele se apaixonou por uma garota que o deixou porque ele começou a ficar doente. Ele ia muitas vezes ao hospital e o diagnóstico dos médicos é que ele tinha uma rara doença que somente duas pessoas na Europa tinham, e que não tinha cura. Não havia cura. Ele estava entrando e saindo de hospitais e quando ele estava no hospital, não havia ninguém para visitá-lo.

Então o que ele fazia? Algumas vezes à noite ele tentava fugir do hospital e ia para o cemitério, ia para o cemitério e passava toda a noite num túmulo, o túmulo de um homem que era satanista. E era esse espírito do mal que tinha possuído ele.

E porque eu soube disso é que eu pude rezar com eficácia e eu sabia que aquele demônio o havia deixado, ele estava livre.

E eu disse aos outros homens que soltassem suas pernas e ele se levantou. E novamente me abraçou. Você pode imaginar o que aquelas trezentas pessoas sentiram naquela noite?

No dia seguinte eu queria conduzir uma missa de cura em outra cidade. Na semana seguinte eu fui para a Látria, próximo da Lituânia. Então ele veio comigo também em qualquer lugar que eu ia e ele vinha me acompanhando. Como aquele homem que foi liberto de uma legião de demônios por Jesus, ele dizia: “Jesus, eu quero ir contigo”.

E aonde eu tinha uma missa de cura, na oração dos fiéis, ele era o primeiro que vinha para fazer a oração dos fiéis. Quando eu chamava alguém para testemunhar, ele era o primeiro a dar o testemunho. No último dia ele veio com a sua namorada, aquela que o tinha deixado, quando ela soube que ele estava liberto, ela voltou para ele.