087 Maria modelo de evangelizadora

Maria modelo de evangelizadora

17/nov/10

Por Padre Rufus Pereira
Tradução: Vinícius Adamo
Transcrição: Carlos S. Gushiken


O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. Então Jesus disse: “Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. Chamou, então, 10 de seus empregados, entregou a cada um 100 moedas de prata a cada um e disse: Procurai negociar até que eu volte. Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele dizendo: Nós não queremos que esse homem reine sobre nós. Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quando cada um havia lucrado. O primeiro e chegou e disse: Senhor, as 100 moedas renderam dez vezes mais. O homem disse: Muito bem, servo bom, como fostes fiel em coisas pequenas, recebe o governo de 10 cidades. O segundo chegou e disse: Senhor, as 100 moedas renderam cinco vezes mais. O homem disse também este: Recebe tu também o governo de cinco cidades. Chegou o outro empregado e disse: Senhor, aqui estão as suas 100 moedas e eu guardei num lenço, pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo, recebe o que não deste, e colhes o que não semeaste. O homem disse: Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca, tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei, e colho o que não semeei. Então por que tu não depositastes meu dinheiro ao banco? Ao chegar, eu retiraria com juros. E disse depois aos que estavam ali presentes: Tirai dele as 100 moedas dai a aqueles que tem 1.000. Os presentes disseram: Senhor, este já tem 1.000 moedas. Ele respondeu: Eu vos digo, a todo aquele que já possui, será dado mais ainda. Mas aquele que nada têm, será retirado até mesmo o que tem. E quanto a esses inimigos, que não queria que não reinasse sobre eles, trazei-os aqui se matai-os na minha frente.” Jesus caminhava à frente dos discípulos subindo para Jerusalém. Palavra da salvação.
Glória a vós, Senhor.
(aplausos)
(- música)

Padre Rufus:
Aquele moço veio com o pôster dizendo: “Padre Rufus, eu quero estar com o senhor” e eu vou dizer para ele: “É melhor você estar com Jesus”. (aplausos)

Nesta última sessão aqui na Canção Nova, antes de eu viajar amanhã para Caxias do Sul, para outros encontros, e depois para Belo Horizonte, nesta última palavra que eu quero partilhar com vocês, eu estava, pensando na última palavra no Evangelho, o que queria partilhar com vocês.
Eu pude observar tanto a figura de Maria com de Jesus, e também a estátua de Maria, e isso que me fez perceber que nós temos milhares de santos da Igreja Católica.
Eles não são apenas nossos intercessores, mas, mais do que isso, eles são nossos modelos.
Mas, claro, nenhum deles pode tomar o lugar de Jesus. Jesus deve ser o nosso modelo, ele deve ser aquele que nos inspira a ser seus discípulos, é a ele que nós devemos seguir, como nossos discípulos.
Mas existe uma pessoa próxima de Jesus que deve ser nosso modelo, nossa inspiração, e é lógico: nós estamos falando de Maria, sua mãe e mãe da Igreja.
Aqui então eu gostaria de partilhar com vocês o que o Evangelho fala sobre Maria, Maria como discípulo-modelo, Maria como modelo de evangelização.
Nós costumamos olhar para Maria somente como intercessora, alguém a quem a gente pode recorrer para ter as nossas orações respondidas, alguém a quem podemos recorrer buscando obter favores. Mas, como o Papa disse na sua encíclica sobre Maria, nós devemos começar a olhar Maria como nosso modelo, e acima de tudo, como uma presença.
Então, se Maria deve ser para nós um modelo, tanto um modelo de discipulado, como um modelo de evangelizador. E mesmo os poucos versículos que se referem a Maria, são suficientes para nos mostrar que Maria realmente é o nosso discípulo modelo, e também é a nossa evangelizadora-modelo.
Por que é que eu digo que Maria é um discípulo modelo? Porque ela mostra todos qualidades que um discípulo de verdade deve ter, porque em primeiro lugar ela é a mulher da palavra, é uma mulher no Espírito é uma mulher da cruz.
E portanto não esqueça essas três coisas que eu estou dizendo para você, e eu repito: ela é a mulher da palavra, é a mulher do Espírito, e, finalmente, é a mulher da cruz.

Maria, a mulher da palavra
É a mulher da palavra. A história de Maria começa com a aparição do anjo Gabriel a ela, que deu a boa nova de que ela deveria ser a mãe do Messias e ela estava imaginando como ela, uma virgem, poderia dar a luz a um bebê. Quando o anjo assegurou a ela que o filho que ela conceberia seria pela força do Espírito Santo, então ela aceitou a palavra de Deus, ela disse aquela linda frase: “Seja feita em mim a vossa vontade, aqui estou”.
É a maneira que melhor expressa o que nós, discípulos, devemos ser, seja o que for que o Senhor falar conosco. A nossa resposta tem que ser como essa, de Maria: “Aqui estou, Senhor, para fazer a sua vontade. Seja feita em mim de acordo com a sua palavra”. e é uma das palavras mais belas da bíblia, e por quê? No momento em que Maria expressou-se com fé, dessa forma, Jesus, a segundo pessoa da Santíssima Trindade, encarnou-se, e tornou-se um bebê em seu ventre.
Esse é o poder dessa palavra que Maria disse, e você pode imaginar o que acontecerá com as nossas vidas se vocês fizeram o mesmo, e que seja lá que dificuldade tenhamos em entender a palavra de Deus, seja lá qual for a dificuldade que tenhamos de realizar a palavra de Deus, no momento em que ouvimos a palavra de Deus, e a nossa resposta for como essa resposta de Maria, “Senhor seja feita a sua vontade em minha vida, seja feito comigo conforme a sua palavra”, assim como ela falando, Jesus também entra na nossa vida, da mesma forma, Jesus vai entrar também na nossa vida.
E segundo lugar, quando nós lemos sobre a visita de Maria a Isabel, você sabe o quanto Isabel ficou surpresa quando Maria chegou em sua casa, porque Isabel teve a sensação, pela força do Espírito Santo, que Maria não estava mais sozinha, que Maria estava trazendo Jesus para a casa de Isabel e Zacarias. E o quê que Isabel disse? “Como é possível que a mãe do meu Senhor venha até a mim?” e Isabel louvou o Senhor por Maria ser a mãe de Deus todo-poderoso. Então ela refletiu e percebeu que havia uma razão mais importante pela qual Maria foi chamada. E, dois versículos depois, Isabel chama Maria novamente de bem aventurada, por uma razão, de certa forma, mais importante. Isabel disse a Maria: “Bem-aventurada és tu porque ouvistes a palavra de Deus e obedeceste.”
Era como se Isabel estivesse dizendo a mim e a você, que Maria é a mais do que bem-aventurada não porque aconteceu dela ser a mãe do filho único de Deus, mas porque ela acreditou na palavra do Senhor.
Da mesma maneira, nós somos bem-aventurados quando nós ouvimos a palavra de Deus e cremos, e a marcamos em nosso coração.
Em terceiro lugar, indo adiante, quando Jesus estava contando a parábola da semente e do campo, em que ele disse que aquele homem que e ele disse que aquele home que semeasse com o fruto, colheria 100 vezes mais, seria abençoado, os discípulos e a multidão disseram a Jesus: “Maria e seus familiares queriam vê-lo”, e o que Jesus fez? De maneira dramática ele não saiu para se encontrar com sua mãe e os seus familiares. Ao contrário, ele voltou-se aos seus discípulos e disse: “Vocês são tão importante para mim como a minha mãe. Desde que vocês, como ela, ouçam a palavra de Deus e deem fruto 100 vezes mais”.
É como se Jesus estivesse dizendo que o melhor exemplo daquele terreno que dá 100 vezes mais conforme a  sua semente é a sua mãe, Maria, e Jesus estava dizendo a mim e a vocês que nós seremos tão próximos e tão queridos dele dele como foi a sua mãe, se na medida que nós, como ela, ouvirmos a palavra de Deus e perguntamos que essa palavra dê fruto em nós 100 vezes mais.
Imagine só Jesus dizendo para você que você é tão amado como a sua própria mãe? Isso não é incrível?
E a outra passagem do Evangelho que fala da Bíblia que fala sobre isso está no capítulo 11 do Evangelho de Lucas, quando Jesus está falando da força do Espírito Santo e dos ataques do espírito do Mal, Jesus fala de uma maneira tão poderosa e tão bela, que causou um grande impacto nos discípulos, como faz em mim ainda hoje, porque o Evangelho, capítulo 11, de Lucas, é uma das minhas passagens favoritas, do versículo 1 ao versículo 28.
E como é que termina essa passagem? Com uma mulher na multidão gritando quase gritando alto: “Como deve ser feliz da sua mãe ter um filho como você”, e eu compreendo o que ela estava dizendo, porque às vezes meus amigos dizem para minha mãe: “Você deve ser muito feliz porque você tem um filho como o Rufus”. Mas o que Jesus disse? “Não, eu é que sou feliz, eu é que sou afortunado por ter uma mãe como ela”. Que melhor elogio poderia um filho dar à sua mãe? Do que dizer: “Que afortunado sou eu porque tenho uma mãe como essa”, porque tudo aquilo que Jesus sabia e ensinou, ele aprendeu de sua mãe. Todos os dias sua mãe estava ensinando a ele a Bíblia, todo dia a sua mãe rezava com ele, conduzia-o, por isso Jesus se tornou o que ele era. Não era só pela força do Espírito Santo, mas o Espírito também usou a sua mãe, Maria, para fazer que Jesus pudesse ser o que ele foi. Por isso mesmo Jesus diz: “Eu devo tudo à minha mãe, a Maria”. (aplausos)
Portanto, Maria está em primeiro lugar entre as pessoas humanas.
A Bíblia não diz coisas tão maravilhosas? Incríveis? Coisas que nos inspiram e motivam.

Maria, a mulher do Espírito
E em segundo lugar, Maria era a mulher do Espírito, não somente a mulher da palavra, mas a mulher do Espírito. Como eu sei disso?
Porque bem no primeiro capítulo do Evangelho de Lucas, nós lemos: “Como será que é possível que ela, uma virgem, possa ter um filho?” Mas o anjo disse a Maria que isso seria um trabalho do Espírito Santo, ele disse essas lindas e fortes palavras, “O Espírito Santo virá sobre ti, o Espírito Santo tomará posse sobre você, para que o que nascer de você seja o Filho de Deus”.
Maria foi preenchida com o Espírito, da mesma maneira que Jesus seria preenchido com o Espírito, e depois os apóstolos seriam preenchidos com o Espírito, mas tudo começou com a Maria sendo cheia do Espírito Santo.
Portanto, eu não posso compreender como as pessoas dizem que tem devoção a Maria mas nunca leem a Bíblia, às vezes nem tem Bíblia em sua casa.
Mas, se forem verdadeiros discípulos de Maria, eles devem ler a palavra de Deus todos os dias, e fazer com que essa palavra seja o seu coração. Da mesma maneira, eu não consigo entender como é que alguém pode me dizer que é discípulo de Maria, quando ele nunca ouviu falar do Espírito Santo, e que não quer se recebê-lo e ser cheio do Espírito, repleto no Espírito. Porque Maria foi repleta do Espírito Santo, é que Jesus veio a este mundo.
E vemos em seguida o que Maria fez quando ela chegou à casa de Isabel e Zacarias. A sua própria presença trouxe o Espírito Santo àquela família. O João Batista foi repleto do Espírito Santo, Isabel ficou cheia do Espírito Santo, também Zacarias ficou repleto do Espírito Santo, depois Simeão ficou repleto do Espírito Santo e depois até mesmo Ana, a viúva, ficou repleta do Espírito Santo.
Aonde Maria passava, ela trazia consigo o Espírito Santo, ela criou uma epidemia de Espírito Santo. E ela era a mulher do Espírito.
Como pode qualquer pessoa dizer que é discípulo de Maria, se a pessoa não compreende que ela precisa ser preenchida pelo Espírito Santo? E ajudar os outros a serem batizados e repletos do Espírito Santo?

Maria, a mulher da cruz
E, em terceiro, Maria é a mulher da cruz.
O Evangelho de São João começa com a festa de Canaã no capítulo dois, quando teremos estas palavras: “Maria estava lá”.
Maria estava lá para dizer às pessoas o que ela experimentou, o poder da palavra de Deus quando ela disse para as pessoas: “Fazei tudo o que ele vos disser”. Na segunda vez o Evangelho de São João diz que Maria estava lá, no final do Evangelho, no capítulo 19, quando João diz que Maria estava lá, em pé, diante da cruz, como que para dizer que aquele é o lugar que Maria deveria estar.

Num determinado país, em todas as igrejas que a gente vai, eu vejo a mesma imagem atrás do altar: o crucifixo no centro, Maria de um lado e João Evangelista do outro lado. Toda igreja daquele país tem a mesma coisa. Não é este é um símbolo do que deveria ser? Porque Maria ficou ao pé da cruz, porque Jesus a convidou para que ela o seguisse, que  ela fosse com ele para a cruz, pegasse a sua cruz e fosse atrás de Jesus.
Desde o começo Maria passou por todos os sofrimentos que uma mulher  passa, até mesmo o sentimento de desconfiança no seu esposo que a amava tanto. E quanto tempo isso demorou, nós não sabemos. Mas Maria tomou sobre ela também o sofrimento da mulher nessa área em sua vida, que é, com frequência, uma grande cruz para as mulheres, de receber a suspeita do  homem a quem ama e que também são amadas.
Deus convidou Maria para que passasse pelo sofrimento das mães: o seu filho não morreu, não está doente, mas é raptado. E ela chega em agonia para saber o que aconteceu com seu filho, e nós sabemos que quando Jesus se perdeu no templo, você pode imaginar o sofrimento pela qual Maria passou, não sabendo o que aconteceu com Jesus.
E Deus permitiu que Maria passasse pelo sofrimento que as mães passam quando não sabiam onde estavam seus filhos. Maria expressa o seu sofrimento dizendo: “Filho, por que você fez isso conosco?”
Maria sofreu porque teve que refugiar num país estrangeiro e teve que fugir para o Egito. Você imagina o que esse problema pode ser?
Maria passou pelo sofrimento de saber que o rei Herodes estava buscando o seu filho para destruí-lo. Não era apenas uma ameaça, mas estava acontecendo realmente. Quando o rei Herodes mandou matar todos aqueles bebês em Helen, querendo matar Jesus na esperança de que fosse um deles, Maria sofreu pelo sofrimento das mães cujos filhos são mortos em todos esses ataques terroristas que ocorrem em todos os lugares.
E durante todo o ministério de Jesus Maria passou pelo sofrimento das pessoas que zombavam de Jesus, dizendo: “Veja o que o seu filho está falando, ele está traindo a fé dos nossos antepassados”, e o que Maria poderia fazer? Somente ouvir e ouvir.
E depois, no caminho da Cruz, a tradição diz que Maria encontrou-se com Jesus no caminho do Calvário, na quarta estação do Calvário. E o que você pode imaginar o que foi esse encontro.
E finalmente a última cruz que Maria recebeu, quando a bíblia diz: “ali, aos pés da Cruz estava Maria, a mãe de Jesus”.
Assim como se ela, até o final assistiu e participou dos sofrimentos de Jesus. Maria nunca pôde esquecer, como Simeão havia dito a ela, que uma espada de dor transpassaria o seu coração.
Você pode imaginar o que ela sentiu anos depois disso?

Conclusão
Mas agora havia uma lança transpassando o coração de Jesus, e ela pôde perceber que aquela mesma lança que transpassada o coração de Josias, era o mesmo que a espada que transpassava o seu coração, porque Jesus havia convidado Maria para ser a sua primeira discípula, para ser a mulher da palavra, para obedecer a palavra de Deus e obedecer, independentemente da dificuldade, para ser a mulher do Espírito, não somente para receber o Espírito, mas para ajudar os outros que recebessem também, e para ser a mulher da cruz, convidando-a para que ficasse ao lado do crucificado, a Igreja não mais se esquece o que Jesus disse: “Todo aquele que quer ser meu discípulo, deve se negar a si mesmo, deve dizer ‘não’ aos valores do mundo, deve dizer ‘sim’ aos valores do Senhor e deve carregar a sua própria cruz e seguir a Jesus”.
Maria, a mulher a palavra, a mulher do Espírito e a mulher da cruz.
E o Senhor nos chama, a cada um de nós hoje, aqui, que queremos nos proclamar cristãos e católicos, que, se quisermos evangelizar o mundo, nós não podemos fazer isso a menos que, como Maria, nos tornemos discípulos e, como modelo de evangelizadora, para que sejamos homens e mulheres da palavra de Deus, para sermos mulheres e homens do Espírito, de sermos homens e mulheres da cruz.
Amém.
(aplausos)


084 O Espírito Santo nas comunidades

O Espírito Santo nas comunidades

16/nov/2010
Por  Padre Rufus Pereira
Tradução: Vinícius Adamo
Transcrição: Carlos S. Gushiken

O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos, e muito rico. Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguiu por causa da multidão pois era muito baixo. Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa, hoje eu devo ficar na tua casa”. Ele desceu depressa e recebeu Jesus com alegria. Ao ver isso todos começaram a murmurar e dizendo: “Ele foi se hospedar na casa de um pecador”. Zaqueu ficou de pé e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, eu vou devolver quatro vezes mais.” Jesus ele disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque este homem também é um filho de Abraão”. Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido. Palavra da salvação.
Glória a vós, Senhor.
(aplausos)
(- música)

Padre Rufus:
Meus que meus queridos irmãos e irmãs no Senhor Jesus...
Eu sei que eu estou dirigindo não somente ao povo, mas também aos membros da comunidade e aos colaboradores da Fundação João Paulo II.
Então eu vou basear o meu ensinamento naquilo que a Bíblia nos diz, sobre como é importante basear a nossa vida na vida da comunidade.
Em primeiro lugar, vamos ver o que Jesus disse que os apóstolos fizessem. No começo do Atos dos Apóstolos, quando Jesus apareceu aos apóstolos pela última vez, na quinta-feira que nós os chamamos de “Quinta-feira da ascensão”, exatamente 40 dias depois que Jesus ressuscitou dos mortos, e Jesus disse a eles que os encontrassem no monte das Oliveiras, os seus doze apóstolos, ou seja, onze, na verdade e outros, entre eles. E então ele disse que os estava deixando, ele falou que os estaria deixando por tantas vezes que eles ficavam pensando o que Jesus queria lhes dizer.
Então, no começo do Atos dos Apóstolos, vemos como Jesus se encontrou com os apóstolos e os discípulos pela última vez, e ele disse que, realmente, ele os estava deixando. Eles então me perguntaram: “E com relação ao Reino? Como poderemos fazer as coisas sem você? Como poderemos tomar o seu lugar?”, e então Jesus disse a eles aquilo que ele estava querendo dizer já há tanto tempo, que prometeu a eles quando estava com eles na última ceia. Então que ele lhes disse: “Eu estou deixando vocês, mas eu não vou deixar vocês sozinhos. Eu vou dar a vocês a força para fazer as coisas que eu quero que vocês façam. E essa força é a mesma força que eu recebi do Pai, que não é algo, mas é alguém. É o Espírito Santo, o dom do Pai, que eu vou mandar em nome do Pai.
Então vocês devem esperar e passar o seu tempo esperando pelo dom do Espírito Santo. Então, quando receberem o Espírito Santo, então vocês irão até os confins da Terra, porque Jesus estivera no seu tempo somente na Galileia e em algumas vilas da região. Mas vocês irão para todos os lugares, não somente pela região, mas até a Índia, lá no leste, e no Brasil, aqui no oeste. Isso não está no Evangelho. No Evangelho está escrito somente ‘aos confins do mundo’. E depois de Jesus dizer isso ele subiu ao ceu, os apóstolos viram Jesus subindo ao Ceu e então voltaram para Jerusalém.

1984
Eu estive lá na “quinta-feira da ascensão”, em 1984. Foi quando eu fiz a minha primeira peregrinação para a Terra Santa, que foi durante a Semana Santa, a melhor semana para fazer uma peregrinação à Terra Santa.
Eu fico pasmo em saber como Jesus se inspirou, da sala superior aonde ele teve a sua última ceia, e depois até o jardim do Getsemani, onde Jesus passou por aquelas horas em oração, aquelas horas de agonia, enquanto o inimigo ficava dizendo para ele não entregar a sua vida. E Jesus fez aquela e oração: “Não seja feita a minha vontade, mas a vontade do Pai”.
Fui à igreja aonde Jesus sofreu aquela agonia, é uma das igrejas mais lindas do mundo, nunca me esqueço o tempo que passei ali rezando no mesmo lugar aonde Jesus passou horas em oração e agonia. Agonia é uma palavra grega que significa uma luta, é um conflito, entre a vontade humana a vontade divina. É um conflito entre o reino de Satanás que o Reino dos Ceus.
E ali Satanás ficou tentando Jesus para não ser tolo e entregar a sua vida. Jesus tinha pedido aos seus apóstolos que ficassem rezando com ele para apoiá-lo em sua oração, mas quando Jesus voltou a eles, por três vezes, Jesus vos encontrou dormindo. Quando mais Jesus precisava deles, eles não estavam presentes. O Evangelho de Lucas diz até que Deus mandou um anjo para apoiar Jesus.
E então a gente acompanha na peregrinação quando Jesus é preso pelos soldados no sacerdote e o povo acompanha-o até a casa do sumo sacerdote, onde Jesus foi julgado e foi colocado em frente ao sumo sacerdote, e Jesus passou ali a noite inteira aprisionado, uma prisão que fica no subsolo da casa do sumo sacerdote.
E Jesus foi colocando lá na última célula, lá embaixo, no subsolo. E ali, na parede daquela pequena cela da prisão, depois as pessoas descobriram, existe um sinal do sangue de Jesus na forma de uma cruz, e a Bíblia nos diz que Jesus passou a noite inteira na pior cela dessa prisão, na casa do sumo sacerdote. E eu também passei nessa peregrinação a noite inteira, ali. Nunca vou me esquecer dessa noite, talvez porque eu passei a noite inteira no mesmo lugar que Jesus passou. Por isso talvez o Senhor tenha abençoado tanto o meu ministério.

Jesus Cristo e Jesus Barrabás: “Filho do Pai”
Na manhã seguinte, na peregrinação, nós acompanhamos Jesus na imaginação, quando ele é levado diante de Pôncio Pilatos, e como Pôncio Pilatos tentou salvar Jesus e oferecendo em troca Barrabás, mas as pessoas preferiram libertar Barrabás a Jesus, era uma decisão importante a ser feita. E o Evangelho diz que o nome de Barrabás era Jesus, e Barrabás em hebreu significa “Filho do Pai”, para que o Evangelho coloque diante de nosso esse julgamento, já havia lá em cima então dois Jesus, os dois filhos do Pai. Um certo e outro errado.
Eu imagino que vocês sabiam disso, e as pessoas escolheram o Jesus errado, o filho do Pai errado, e rejeitaram o verdadeiro Jesus, eles rejeitaram o verdadeiro filho do Pai.
E a gente acompanhou peregrinação Jesus a caminho do calvário, e passamos mais tempo especialmente na quinta estação, por quê? Qual é a quinta estação da via crucis? É o Jesus sendo ajudado por Simão, o cirineu. E a Bíblia nos diz quem é Simão, o cirineu. E ele era o pai de Alexandre e Rufus. Até na Bíblia o meu nome é mencionado. (risos)(aplausos)
Quando eu digo para as pessoas que o meu nome está no Evangelho, as pessoas dizem: “Padre, acha o meu nome também no Evangelho”. Mas se você tiver um nome como Churchill, um nome como Eisenhower, ou Obama, você não vai achar esses nomes na Bíblia.
E aí, estação por estação, a gente chega na crucificação, e eu passei 3h em meditação com Jesus na cruz, e aí eu fui até o sepulcro de Jesus.
No domingo da ressurreição eu fui meditar no local onde Jesus ressuscitou, e celebrei a missa na igreja do santo sepulcro às 3h da madrugada. Então, para mim, essa minha primeira peregrinação à Terra Santa foi uma profunda experiência, e ainda mudou mais a minha vida. Mas então eu disse: “Eu preciso voltar para a Terra Santa pela segunda vez para celebrar a semana de Pentecostes”.
Portanto, 40 dias depois eu voltei para a terra Santa e comecei a minha segunda peregrinação, no domingo da ascensão. E depois que Jesus ascendeu para o ceu, eu acompanhei os apóstolos em espírito, quando eles desceram o monte das Oliveiras e atravessaram o vale de Quedron, eles subiram ao monte do templo, e foram de novo para a sala superior, e ali eu fiquei por nove dias. E os apóstolos ficaram lá nove dias, fazendo o quê?

A primeira novena do Pentecostes
Todos os três anos que eles conviviam com Jesus, eles ouviam o que Jesus dizia, mas acabavam discutindo entre si por inveja, por intrigas. Mas eu não me esqueço como Jesus disse para eles que esperassem, e eles podiam estar pensando quanto tempo eles tinham que esperar. Esperaram por nove dias, foi a primeira a novena de Pentecostes.
E o quê que eu fiz nesses nove dias? Atos capítulo 1, versículo 14, nos diz: eles passaram todo aquele tempo em oração, e a razão principal disso era porque Maria estava com eles, e Maria deve ter comunicado a forma dela rezar e deles rezarem, Maria deve ter contado a eles de que maneira ela estava rezando, quando Jesus foi concebido no seu ventre. É o único lugar em que Maria é mencionada, no Ato dos Apóstolos, Marcos, capítulo 1, versículo 14: “Os apóstolos estavam lá com a mãe de Jesus”. E isso fez a diferença. Então eles passaram esses nove dias rezando.
As diferentes Bíblias têm traduções diferentes, algumas vão dizer que eles estavam em constante oração. Outros vão dizer que eles gastaram tempo em oração. Eu gosto de traduzir dizendo que eles fizeram nada mais do que a oração, nada menos do que rezar. Às vezes eu penso que a minha tradução da Bíblia é melhor, pelo menos nesse versículo.

E todos ficaram cheios do Espírito Santo
E, no décimo dia, o que aconteceu a Jesus aconteceu aos o apóstolo. Aconteceu que eram o domingo de Pentecostes, e eu estava naquele dia na sala superior. E a Bíblia diz que o Espírito desceu sobre eles como línguas de fogo. E você sabe o quê que o fogo faz, ele queima as coisas erradas, para que hajam chamas de coisas novas acontecendo. E veio o Espírito Santo como um vento poderoso, e vocês sabem o que o vento faz: ele varre aquilo tudo que está errado e traz de volta aquilo que era novo e belo.
E Atos dos Apóstolos, capítulo 2, versículo 4: diz uma das frases mais importantes de toda a Bíblia: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo”. Eu estava lá nesse domingo de Pentecostes, quando eu olhei no relógio e vi que eram 9h00 da manhã. Eu disse: “Este foi o lugar, este foi o dia, e esta é a hora quando nasceu a igreja, no domingo de Pentecostes”, somente um versículo, como nós lemos no começo do ministério de Jesus, a frase importante: “Jesus foi repleto do Espírito Santo”, assim como nós lemos na narração da encarnação, que o Espírito Santo veio sobre Maria, como que capturando Maria. Jesus nasceu.
E, pela terceira vez, a Bíblia usa a mesma expressão sobre os apóstolos e os discípulos, e a família de Jesus que estava presente aí: “Ficaram todos cheios do Espírito Santo”.
E isso nos diz claramente, que o maior dom de Jesus para nós e para a igreja é o dom do Espírito Santo, que Jesus não seria concebido no ventre de Maria exceto pela força do Espírito Santo, é como se dissesse que Jesus não começaria o seu ministério se não fosse o Espírito Santo, era como se dissesse que os apóstolos não espalhariam o Evangelho pelo mundo se não fosse pelo Espírito Santo.
O Senhor está dizendo para mim e para você que nós não poderemos espalhar o Evangelho pelo mundo a não ser que seja pela força do Espírito Santo. Um aplauso ao Senhor por isso. (aplausos)

Dom de proclamação
E então vamos ver o que aconteceu a partir desse dia, mas lembre-se que a primeira coisa que aconteceu foi o seguinte: passaram o tempo em oração.
Mas nós não podemos mudar o mundo, a gente não pode mudar a América latina, você não pode mudar o Brasil, a não ser que estejamos cheios do Espírito Santo.
E os apóstolos mesmos tiveram que passar nove dias em oração pelo Espírito Santo e somente então foram repletos pelo Espírito Santo. Então essa é a primeira coisa: você não pode receber o Espírito Santo a não ser na oração e em oração. E a segunda coisa, o que acontece? Os apóstolos foram tão preenchidos pela coragem, porque antes eles tinham fechado as portas por medo, e agora eles abriram as portas e saíram pelas ruas, até em direção ao templo, para celebrar o Pentecostes.
E, à medida que eles estavam indo, o quê que eles estavam fazendo? Eles não estavam falando bobagens entre si, mas foram louvando o Senhor, publicamente, e tão alto e com tanta alegria, que todo mundo pensou que eles estavam bêbados. Eles estavam embriagados, mas pelo espírito correto, o Espírito Santo. (aplausos)
E a segunda coisa aqui eles faziam era louvar ao Deus-Pai pelo dom do Espírito. Em primeiro lugar a oração deles era de silenciosa contemplação na sala superior. Agora, nas ruas da cidade de Jerusalém, a oração deles era uma oração de louvor, e por isso a igreja precisa, e eu sou tão feliz toda vez que eu venho aqui. Eu vejo que o brasileiro é um povo alegre e do louvor.
Temos que proclamar a boa nova para o mundo através do poder, mas através do nosso louvor, para que o mundo queira saber quem é o Senhor da nossa vida. Então dê ao Senhor um grande aplauso, para o louvor do Senhor. (aplausos)
Quando as pessoas dizem: “Ah, carismáticos, vocês fazem muito barulho. É para ir na igreja para ficar quietinho”, falem para a pessoa: “Leia Atos dos Apóstolos, capítulo 2”. A primeira oração que os apóstolos fizeram depois que saíram daquela sala superior foi a louvar a Deus, foi agradecer a Deus para o maior dom que eles receberam, o dom do Espírito Santo.
E a terceira coisa que aconteceu: quando eles chegaram à frente do templo, e eram seguidas pelas pessoas que achavam que eles estavam loucos, então Pedro se voltou para o povo e começou a falar, e Pedro deu o seu primeiro sermão sem preparação, sem anotações, aquele mesmo Pedro que havia negado Jesus por causa de medo. Agora, esse mesmo Pedro, com o poder do espírito de Deus, deu o seu primeiro sermão. E o poder das suas palavras eram tão grandes que os Atos dos Apóstolos conta que houve conversão de 3000 pessoas.
Então é o dom do Espírito Santo, que é o dom da proclamação. Todo cristão deve proclamar a boa nova para todo mundo todos os dias. Num mundo tão cheio de más notícias e de tanto mal, nós precisamos, como Pedro apóstolo, abrir as nossas bocas e proclamar a boa nova. Foi a primeira que coisa que aconteceu no domingo de Pentecostes. Deus deu a sua igreja o dom da proclamação, e o quê que Pedro estava dizendo? O que ele disse no seu primeiro sermão foi o que nós devemos dizer a qualquer pessoa em necessidade.
E quando as pessoas disseram: “Nós conhecemos vocês e os apóstolos muito bem, nós sabemos que vocês abandonou Jesus, e você não negou Jesus, outro de vocês traiu Jesus, e vocês todos se fecharam com medo. O que mudou a vida de vocês? O que aconteceu com vocês?”
E Pedro explicou para eles, e qual foi a reação das pessoas? Veja o que eles disseram a Pedro e aos apóstolos: “O que nós devemos fazer para ficarmos como vocês?”. Vocês sabem que as suas palavras estão atingindo a pessoa quando as pessoas fazem a mesma pergunta para vocês. “Diga-nos o que nós devemos fazer para que nós possamos ser como você, com esse poder, essa alegria e essa beleza no seu rosto”.
E foi isso que as pessoas perguntaram a Pedro, e Pedro disse a eles apenas três coisas. Foi o sermão mais importante que Pedro pregou, somente uma sentença, mas nessa sentença ele contou a eles a chave para a nova vida. Pedro contou a eles que eles não precisavam fazer muitas coisas, mas três coisas, somente três coisas que eram suficientes.
Você não precisa contar às pessoas histórias muito compridas.
Se alguém perguntar a você qual é o segredo da sua vida, somente essas três coisas são suficientes. E Pedro repetiu aquilo que Jesus vinha dizendo para eles dia após dia: “Em primeiro lugar você precisa se arrepender, você precisa mudar de vida, você precisa abandonar os valores do mundo”. É a primeira coisa que precisa ser feito.
Aqui, em segundo lugar, ele disse para eles: “Depois disso você precisa acreditar em Jesus, você precisa fazer de Jesus o centro da sua vida, você deve convidar Jesus para que ele venha viver em você, para que ele seja o seu Senhor e o seu mestre”.
E em terceiro lugar Pedro disse a eles: “Isso só será possível se você pedir e você receber o Espírito Santo. Somente se vocês pedirem e receberem o Espírito Santo”.
Então somente em três frases, está ali a essência do cristianismo e foi uma mensagem tão poderosa, que 3000 pessoas se converteram.

O nascimento da Igreja
E a quarta coisa que os apóstolos fizeram, como resultado do Pentecostes, nós lemos isso no final do segundo capítulo dos apóstolos, versículos 42 a 47, e isto é muito importante: É assim que a igreja nasceu e cresceu.
No dia seguinte eles se juntaram, não viveram mais as suas vidas separadas, mas viveram juntos todos os dias e, especialmente a cada domingo, no dia da ressurreição. Uniram-se, e este é o começo da igreja.
E o quê que eles fizeram quando eles se reuniram?
Em primeiro lugar passaram entre eles a palavra de Deus, construíram uns aos outros a falando da palavra de Deus. E, segundo, o que eles fizeram? Eles rezaram uns pelos outros. E em terceiro, celebraram a ceia do Senhor, assim como eles experimentaram quando Jesus estava com eles. Eles partilharam dessa forma misteriosa o seu corpo e o seu sangue, e em quarto o que eles fizeram? Venderam tudo que tinham de juntaram, tudo o que conseguiram, entre eles, especialmente entre os pobres, de modo que não havia necessitados entre eles.
Se existe uma paróquia aonde a gente alguém passa necessidade, a empresa não já não está completa lá. Leia o Atos dos Apóstolos, as pessoas que tinham até mais posses partilhavam as coisas para que ninguém passasse necessidade entre eles, e, como resultado disso, as pessoas começaram a entrar na comunidade e a igreja cresceu, e em seguida o que aconteceu? Perceberam que era uma comunidade de cura.
Logo no capítulo seguinte, capítulo 3, quando um simples pescador foi novamente ao templo e Pedro viu ali um homem paralítico desde a nascença que estava pedindo por dinheiro. O que o quê que Pedro disse? Palavras lindas, tremendas palavras, palavras que podem mudar o mundo. Ele disse: “Eu não tenho dinheiro, ouro e prata eu não tenho, mas o que eu tenho eu lhe dou, eu tenho Jesus Cristo, eu tenho o Espírito Santo. E em nome desse Jesus, e pelo poder desse Espírito Santo, eu, Pedro, te digo: levanta-te e anda”, e o paralítico levantou e andou e começou a louvar a Deus. (aplausos)
E a última coisa que sabemos, lemos que os apóstolos fizeram no tempo de Pentecostes: eles começaram a ser perseguidos e disseram a eles: “Não fale em nome de Jesus”, e os apóstolos disseram: “Nós não podemos fazer outra coisa a não ser falar em seu nome. Façam o que quiserem conosco”, e os apóstolos foram presos foram levados à prisão e foram açoitados.
Mas o quê que eles fizeram? O Atos dos Apóstolos diz isso muito claramente, você tem que ler os Atos dos Apóstolos várias vezes, especialmente os primeiros quatro ou cinco capítulos. Veja o que disse o Atos dos Apóstolos, os apóstolos e os discípulos que foram açoitados, foram colocados na prisão, alegaram-se e se sentiram dignos de sofrer por Cristo. E é assim que vivemos o Pentecostes. Aplausos ao Senhor por tudo isto que eles viveram. (aplausos)

As comunidades
Eu quero terminar aplicando tudo isso ao nosso dia de hoje.
Vamos agora para o último livro na Bíblia, o livro do Apocalipse, e vamos nos focar no capítulo 3, o capítulo 3 fala das igrejas que já haviam começado. Todas começaram bem, mas aos poucos, à medida que começaram a ganhar força, e à medida que as pessoas começaram a se invejar uma das outras, as igrejas se perderam. Então o profeta escreve para as igrejas primitivas, especialmente para a igreja de Laodisseia, e ali é falando com muita força, e ali está dito: “Porque você não é quente nem frio, porque você é morno, eu vou vomitá-lo de minha boca”.
E aí vem a palavra de encorajamento de Jesus, ele diz: “Eu estou diante da sua porta e se hoje ouvires a minha voz, e convidar-me para entrar, eu entrarei e viverei aí. E eu vou usar você para mudar o mundo inteiro”.
Então esse capítulo 3 nos diz, claramente, que sem Jesus nós não podemos fazer nada. É somente pelo poder do espírito que nós podemos fazer aquilo que Jesus pediu aos apóstolos, e até coisas maiores do que ele fez. E isso era o que era feito pelas primeiras pequenas comunidades.
A Igreja fez algo bonito alguns anos atrás. Numa cidade como Roma existem grandes igrejas, eu passei oito anos lá estudando. E eu fui para todas essas grandes basílicas e igrejas de Roma, imensas igrejas, mas eu ia lá para as missas de domingo e não tinha nem meia lotação, e é muito triste.
Temos que construir comunidades pequenas, não grandes edifícios que vão ficar vazias, e são duas palavras que estão nos documentos da Igreja nos dias de hoje: uma palavra é evangelização, com quanta frequência a Igreja está dizendo que nós precisamos evangelizar. A Igreja nos deu uma linda encíclica sobre a nova evangelização. E a segunda coisa que a Igreja tem dito é que isso só pode ser feito através das comunidades, para que a gente não viva cada um na sua casa. Mas, mesmo a gente viva só nas nossas casas, que a gente se reúna para rezarmos uns pelos outros, para construirmos uns aos outros.
A Igreja claramente ensina que as comunidades são a resposta para a nova evangelização.
Aí eu agradeço a Deus que vocês tenham obedecido à Igreja formando essa comunidade. Vocês estão fazendo o que os apóstolos fizeram, vocês estão fazendo o que os papas pediram a vocês fazerem. Portanto, aplaudam vocês mesmos, Canção Nova.
E a leitura de hoje é fantástica, no livro do Apocalipse, capítulo 3, e vou me terminar referindo-me ao Evangelho de São Lucas, que é uma das passagens favoritas do Evangelho.

O símbolo de Satanás e o símbolo de Deus
Quando eu estava fazendo a minha peregrinação pela Terra Santa em 1994, e o guia estava nos conduzindo pelas ruas, de repente o ônibus parou em frente a uma árvore, e o guia então disse: “Esta é a árvore de Zaqueu”.
É uma das histórias mais lindas da Bíblia, que você sabe da história: quando Jesus estava a caminho de Jericó, Jericó, o símbolo do mundo, o símbolo do reino de Satanás, e que Zaqueu era o símbolo daqueles que optaram pelas coisas do mundo, a opção pelo inimigo.
E, a medida que Jesus estava passando naquele caminho e ele estava pregando, havia uma multidão pelas ruas. De repente Jesus olhou para cima e o que ele viu naquela árvore? Um homem de estatura baixa sentado na árvore e olhando para baixo. E aí contaram para ele quem era aquele homem, ele era o homem mais importante daquele local, ele era o que se chamavam de publicano, aquele que estava a cargo da economia e dos impostos daquele local.
Jesus se surpreendeu ao ver aquele homem na árvore e todo mundo sabia porque ele subiu na árvore, porque ele era baixinho e ele não poderia ver Jesus se estivesse no meio da multidão, então ele subiu na árvore. E então Jesus parou e olhou para ele e Jesus falou palavras que somente Jesus poderia dizer: “Zaqueu, desce daí.”

De Satanás para Jesus
Foram as palavras que mudaram a vida de Zaqueu.
E ele disse a Jesus: “Eu quero mudar de vida, eu quero devolver tudo o que eu tomei erroneamente, devolvendo quatro vezes”. E Jesus disse: “E como sinal de que o Senhor está com você, eu quero jantar com você”. E todo mundo ficou escandalizado porque Jesus estava escolhendo a casa da pior pessoa da cidade para tomar uma refeição. E vocês sabem o que Jesus falou: “Eu vim para os pecadores, eu vim para aqueles pecadores”, e Zaqueu era o que mais precisava, e Zaqueu disse: “Eu quero mudar de vida, eu quero dar tudo o que eu tenho”, e Jesus disse: “A salvação entrou nesta casa.”
Nós temos que ser como Jesus quando ele olhou para Zaqueu e atingir todos aqueles que estão ao nosso redor. E nós só podemos fazer isso se estivermos tão cheios do Espírito Santo, que sejamos um único corpo e uma única cabeça, na cabeça de nosso Senhor, Jesus Cristo.
Amém.

029 A verdadeira fé

A verdadeira fé
 27/09/2000
 Por padre Rufus pereira
 Tradução simultânea: Vinícius Adamo
 Transcrição e adaptação: Carlos S. Gushiken
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do santo Evangelho de nosso Senhor e salvador, Jesus Cristo, escrito por Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, Herodes, o tetrarca, soube de tudo que se passava e estava perplexo porque alguns diziam que João ressurgira dos mortos, outros que Elias já aparecera, outros que um profeta outrora ressuscitara.
Herodes disse: “João? Eu mesmo o fiz decapitar. Mas quem é este de quem eu eu ouço dizer tais coisas?”, e procuravam vê-lo.
Palavra da salvação.
Glória a vós, Senhor.

Padre Rufus:
Meus queridos irmãos e irmãs no senhor Jesus...
No Evangelho de hoje nós lemos uma coisa estranha e até mesmo divertida das coisas que estão no Evangelho.
No tempo de Jesus a Palestina estava sob o domínio do Império de Roma. E a sabedoria daquele império era justamente usar os líderes dos reinos para manter o domínio sobre o seu povo.
É por essa razão que o rei local acabava sendo mais leal ao imperador de Roma do que ao seu próprio povo, e, no tempo de Jesus, o rei local da Judeia era Herodes. Esse Herodes era neto do grande rei Herodes que quis matar Jesus quando Jesus ainda era um bebê.
Esse outro Herodes, o neto, havia mandado matar o primo de Jesus, João Batista. O Evangelho detalha muito bem a morte de João Batista. Quando Jesus começou a pregar, depois da morte de João Batista, obviamente Jesus acabou causando grande impacto em todas as pessoas, tanto nas pessoas comuns como também nos políticos e nas autoridades daquele tempo.
As pessoas começaram a comparar Jesus e a sua pregação com o de pessoas que eles tinham convencido como sendo importantes naquele tempo, então.
Eles diziam que Jesus era o novo profeta que chegou, começaram a dizer até mesmo que Jesus era o grande profeta Elias que havia retornado a vida. Nós sabemos que Elias não morreu, mais foi arrebatado para o ceu. E a tradição dizia que Elias iria voltar para a terra quando o Messias viésse. Então quando, Jesus começou a pregar, as pessoas começaram a dizer que o profeta Elias havia voltado na pessoa de Jesus.
A segunda pessoa com quem Jesus foi comparado foi João Batista. Quando João Batista morreu as pessoas começaram a dizer que o espírito de João Batista estava encarnado em Jesus. O rei Herodes era um homem muito supersticioso, e ele começou a ficar com medo, e Herodes começou a pensar: “Mas eu mandei matar João Batista. Será que João Batista voltou à vida na pessoa de Jesus?”, e ele estava apavorado, com muito medo.
Então, qual é a finalidade desse fato? É porque as pessoas começaram a pensar que os espíritos de duas grandes personalidades estavam vindo em Jesus.

A crença na reencarnação
Nos dias de hoje muitas pessoas acreditam na reencarnação, inclusive é o ensinamento básico da filosofia e da religião indiana. E é uma pena que esses princípios que saem lá da Índia tenham atingido a Europa e também as Américas. E, infelizmente, muitos católicos ainda acreditam que não existe contradições em ser católicos e acreditar em reencarnação.
Portanto, que as pessoas erradamente pensavam que Elias e João Batista acabaram por reencarnar em Jesus. Isso é porque eles não podiam compreender como é que Jesus podia fazer todas aquelas coisas.
Agora, eu e você sabemos a razão: não foi o espírito de Elias que desceu sobre Jesus, nem tão pouco o espírito de João Batista que desceu em Jesus. Mas foi o espírito de Deus que repousou sobre Jesus.
Esta é a razão pela qual no ato dos apóstolos, no capítulo 10, versículo 38, Pedro estava pregando para Cornelius e ele estava dizendo a Cornelius quem era Jesus: “Cornelius, Jesus é uma pessoa em quem Deus repousou o seu Espírito”. E ele dizia: “Deus ungiu Jesus pelo poder do Espírito Santo, não com o espírito de Elias ou João Batista, mas com o espírito do próprio Deus vivo”. Esta é a razão pela qual Jesus foi para todos os lugares fazendo tudo o que ele fez.
Portanto, para Pedro, todo o trabalho de Jesus se resume numa frase: “O que Jesus estava fazendo? O bem. O que Jesus estava dizendo para as pessoas? As boas novas”, é o que Jesus fez, fez o bem. E se você quer saber qual foi o bem que Jesus fez, leia mais para frente, São Pedro diz que Jesus estava fazendo o bem, que é curar todos aqueles que estavam sob o poder de Satanás. Está ali, apenas em uma frase, todo o ministério de Jesus: “curando todos aqueles que estavam sob o poder de Satanás”, e São Pedro repete a razão: “Não é porque Jesus era um homem, não porque Jesus fosse de uma encarnação de Elias ou de João Batista, mas até porque Jesus era a encarnação de Deus.”

Jesus é a encarnação de Deus
É porque Deus estava com ele, Jesus era Emanuel.
Portanto nós, católicos, não podemos acreditar na reencarnação. De certa forma a reencarnação é sedução de Satanás.
Nós acreditamos na encarnação de Jesus e nós não acreditamos que nós nascemos novamente e novamente e novamente, como o pessoal da Nova Era diz, mas nós nascemos novamente somente uma vez pelo poder do Espírito Santo. E isso é o que nós faz também cristãos, como Jesus. Renascemos apenas uma vez, então entramos numa vida nova, e desta forma podemos ser como Jesus, pregando a boa nova, fazendo coisas boas, porque Deus está conosco.

Deferência a João Batista
Por isso quando Jesus começa a falar de João Batista e, especialmente depois da morte de João Batista, Jesus dizia: “O que vocês foram ver quando João Batista estava pregando? Vocês foram procurando uma pessoa excepcional? Não há pessoa nascida de mulher maior do que João o Batista”, que louvor sai da boca de Jesus!
E depois o que Jesus acrescentou? Ele disse que qualquer um que o seguisse em que nasceu do meu espírito é maior até mesmo do que João Batista.
João Batista foi o último e talvez o maior profeta do antigo testamento, mas nós estamos no novo testamento. Agora nós estamos experimentando Jesus, em Jesus então vai dizer: “Mesmo o menor dos meus discípulos será maior do que João Batista”. Que tremenda admiração e oração de louvor a Jesus traz, falando de você e de mim! É a vocação de final do cristão, amém.

Padre Jonas:
Peço ao padre Rufus que ele faça uma oração por nós, porque, infelizmente, as mentes de nós, brasileiros, e os corações de nós, brasileiros, têm sido muito oprimidos por essas doutrinas, por essas crenças de reencarnação. Faça uma oração por nós para que nós e os que estamos em casa sejamos libertos de toda essa influência, que só tem atrapalhado a nação brasileira, esse povo que Deus ama.

Padre Rufus:
Senhor Jesus, nós sabemos que existem dois reinos neste mundo: o seu reino, que é o Reino da Luz, e o outro Reino, que é o Reino das Trevas.
Nós sabemos, Senhor, que o Reino das Trevas é quem proclama a reencarnação, que a pessoa pode encarnar novamente e novamente, em diversas vidas. E dessa forma não teria fim o seu renascer, a sua reencarnação.
E nós sabemos, Senhor, que a reencarnação é o ensino daqueles que estão em desespero e estão sem saída, não estão com um propósito de vida.
Mas, Senhor, no seu Reino, nós recebemos a linda mensagem da manifestação da encarnação.
E Tu, senhor Jesus, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, tornou-se homem, como nós. Nas palavras de Santo Agostinho: “Deus se fez o homem, para que o homem pudesse se tornar Deus”.
E, Senhor, pelo poder da encarnação, o senhor nos trouxe e foi maravilhoso presente de renascermos uma vez, assim que nos arrependemos e recebemos o Espírito Santo e que façamos de Jesus o senhor de nossa vida, nascemos de novo, mas nascemos do alto. Nascemos de novo pelo poder do Espírito Santo, para que se nós nos tornemos uma nova criatura.
Senhor Jesus, eu oro por toda a nação brasileira para que ela não seja seduzida pelos ensinamentos de reencarnação da Nova Era, que recebemos da Índia e da Europa, para que possam aceitar o ensinamento da encarnação, e que possam renunciar a essa ideia de que podemos nos reencarnar novamente e novamente, e que possamos aceitar o seu ensinamento da encarnação, que nos leva a renascer apenas uma vez.
Então, Senhor, que todas as pessoas sejam libertados e conduzidas ao conhecimento de que tu és o único Senhor, e o senhor é o senhor do mundo é Nosso Senhor e nós não reconhecemos nenhum outro Deus.
É somente o seu Evangelho e a sua boa nova é que nós aceitamos, e nós vamos somente a ti, nosso único senhor, nós faremos das palavras de São Pedro a nossa palavra: “A quem iríamos, Senhor? Só Tu tens palavras de vida eterna, e só Tu fazes as coisas boas, curando todos aqueles que estão sob o poder de Satanás”.
Portanto, Senhor, nós libertamos qualquer pessoa deste país, todos que estão aqui, todos que estão assistindo pela TV ou ouvindo pela rádio, que o Senhor os liberte de qualquer sedução de Satanás que possa estar trazendo confusão em suas mentes e desgraça aos seus corações.
Então nós pedimos que o Senhor os preencha com o seu Espírito Santo, que traga às suas mentes a sua sabedoria, que traga aos seus corações a sua paz.
Nós fazemos essa oração, Senhor, pela intercessão de Nossa Senhora e de todos os anjos e Santos.
Amém.

Padre Jonas:
E nós pedimos realmente que venha o Espírito Santo...
Sim, Senhor, faça isso, o vento sopra aonde quer...
Nós pedimos, Senhor, realmente, que o Espírito Santo se derrame sobre nós, para nos libertar, Senhor, de todas essas ideias de reencarnação.
(- Música de louvor)

Padre Jonas:
E é isso que pedimos, senhor, que o seu Espírito Santo seja derramado sobre cada um de nós, sobre aqueles que estão aqui, senhor, sobre aqueles que estão em casa, vendo pela televisão e ouvindo pelo rádio, senhor. Sim, nosso Senhor, nosso Deus, para que todas essas ideias de reencarnação, senhor, sejam retiradas de nossa mente, de nosso coração, e que pelo Espírito Santo, Senhor, venha sobre nós a verdadeira fé e a verdadeira crença.
Primeiro, Senhor: que o senhor se tornou carne no ventre de Maria e se fez carne, o senhor se encarnou pela obra do Espírito Santo no ventre de Maria, e que o senhor, morto por nós na cruz, ressuscitou, e que nós fomos chamados, senhor, para a ressurreição.
Derrama, Senhor, o teu Espírito Santo, enche-nos do Espírito Santo, e faz de cada um de nossos homens e mulheres cheios do Espírito Santo, cheios para viver dessa verdade, para proclamar essa verdade e para colocarmos toda nossa vida, senhor, na busca da ressurreição. Nós ressuscitaremos um dia, senhor, nós teremos um corpo ressuscitado como o seu corpo glorioso, Jesus, assim como o senhor tem um corpo glorioso, nós também teremos, senhor, pela ressurreição.
Obrigado, senhor, muito obrigado, senhor...
(- Música de louvor)

Padre Jonas:
E cura, senhor, as nossas mentes, e liberta nossas mentes, senhor, de todas as ideias reencarnacionistas, de tudo aquilo que ouvimos, de tudo aquilo que lemos senhor, de tudo aquilo que veio, senhor, das outras pessoas, de tudo aquilo, senhor, que recebemos pela televisão, pelos programas, pelas músicas.
Liberta-nos senhor, principalmente, de todas as ideias reencarnacionistas por causa de contaminações, senhor, que nós recebemos.
Livra-nos senhor, de tudo aquilo que veio de nossos antepassados que acreditavam na reencarnação, que professavam a reencarnação, senhor, e tiveram influência sobre nós.
Nós cremos na sua ressurreição, nós cremos, senhor, na sua reencarnação e nós cremos, senhor, que um dia nós ressuscitaremos.
Obrigado, senhor Jesus, obrigado.
Diga comigo:
“Eu renuncio, senhor, a todas as ideias de reencarnação, às minhas ideias, a aquilo que eu recebi de livros, de ensinamentos e palestras, de pessoas que me disseram, de filmes, de novelas, tudo aquilo que se gravou em mim, de ideias de reencarnação. Liberta-me, senhor, eu renuncio porque eu não quero crer na reencarnação. Eu creio, senhor, na sua encarnação, o filho de Deus que se fez carne e habitou entre nós e nos salvou com o seu corpo pregado na cruz e ressuscitou. Eu creio na ressurreição, senhor, e assim como o senhor ressuscitou, nós ressuscitaremos, e eu ressuscitarei, e eu terei um corpo: um corpo ressuscitado, como o seu corpo glorioso. É nisso que eu creio, senhor.”
Tenha as suas mãos na cabeça.
“Liberta a minha mente, senhor, de todas as ideias reencarnacionistas”.
Ponha a mão no seu coração.
“Liberta o meu coração, senhor, de todas as ideias, de todas as doutrinas que se gravaram em mim trazendo a reencarnação. Eu creio, senhor, na única verdade, que o filho de Deus se fez carne do ventre de Maria e ele se encarnou por obra do Espírito Santo. Creio que o filho de Deus ressuscitou e com ele eu hei de ressuscitar, e um dia eu estarei no ceu com o corpo ressuscitado, como o corpo de Jesus. Eu creio, senhor, mas aumentai a minha fé”.
Aplauda, porque é isso que o senhor quer, (aplausos) que nós acreditemos.
Louvado seja Deus.
(- Música de louvor)