080 Deus de Misericórdia e Compaixão


Deus de Misericórdia e de Compaixão

Por Padre Rufus Pereira
15/11/2010

Meus caros irmãos sacerdotes e queridos irmãos e irmãs no senhor Jesus, quando ouvimos a leitura da eucaristia deste domingo, o que veio ao meu coração foi que o Senhor quer mostrar seu amor para conosco de uma maneira muito especial, muito profunda.

Eu mencionei para vocês como São Pedro descreve o ministério de Jesus. Não para os seus amigos juDeus, mas para os seus amigos romanos. Em uma frase apenas, em Atos capítulo 10 versículo 38, quando Pedro diz: “como Deus-pai encheu Jesus com o Espírito Santo, essa é a razão pela qual Jesus foi a toda parte fazendo o bem”.

E que bem? Curando todos aqueles que estavam sob o poder de satanás. Como São Pedro repete a razão, porque Deus estava com ele.

Portanto o meu nome favorito para Deus-pai é o Deus por nós, que é o que São Paulo diz: “se Deus é por nós, quem será contra nós?” Deus sempre trabalha pelo bem daqueles que Ele ama. Portanto nada pode nos separar do amor do Pai.

Qual era o meu nome favorito para Jesus? É o nome que o anjo deu a José para que desse a Jesus. E que Mateus comenta dizendo que o seu nome deve ser Emanuel, que significa “Deus-conosco”. E Jesus confirma isto nas últimas palavras do último capítulo do evangelho de Marcos, capítulo 28, versículo 20. Jesus disse: “eu estarei convosco sempre. Até o final dos tempos”. Portanto o meu nome favorito para Jesus é “Deus-conosco”.

E qual é o meu nome favorito para o Espírito Santo? Quando Jesus disse aos apóstolos que haveria de deixá-los, mas que não haveria de deixá-los sós, que lhes enviaria o Espírito Santo. E o Espírito Santo não estaria somente com vocês, como eu estou com vocês, mas o Espírito Santo estaria em vocês. Imagine uma coisa dessas! Portanto o meu nome favorito para o Espírito Santo é: Deus-em-nós.

Não é tremendo isso? Então aplaudam o Senhor por isso. (aplausos.)

Portanto nós temos um Deus que é sempre por nós, um Deus que é sempre conosco, um Deus que está sempre em nós. Aplauso ao Senhor! (aplausos.)

E é sinal de que Deus é por nós, conosco e em nós, é que Deus deu para a Igreja o ministério da cura interior e da libertação.

Quando eu dei esta manhã um exemplo do viciado em drogas, e quando eu mencionei que rezei por ele naquela clínica psiquiátrica, eu não tive tempo de dizer o porquê é que eu rezei.

Quando fez a sua confissão completa da sua vida inteira, com sinceridade, eu pedi que ele pudesse experimentar o amor do “Deus que perdoa”. Por que quando eu fui vê-lo naquela clínica, eu rezei pela sua cura interior, porque eu conhecia muito bem aquela família. Todos eles eram bem-sucedidos na sociedade e ele era como se fosse a ovelha negra da família. Ele não tinha ido bem na escola, ele era como se fosse uma vergonha para a família e por isso acabou se tornando um viciado em drogas.

Na minha experiência, tratando com centenas de viciados em drogas na Índia e em todos os outros lugares do mundo, eu vejo que a razão pela qual até mesmo bons jovens, e bons rapazes se tornam viciados.

Não é porque eles queiram se tornar viciados, mas eles têm um sentimento tão profundo de inferioridade que eles se viciam nas drogas para serem um “alguém”. Por isso eu rezei para que aquele viciado pudesse experimentar uma profunda cura no seu sentimento de inferioridade.

Com frequência os jovens querem que a droga possa preencher aquele vácuo espiritual que eles têm. E também aquele vácuo emocional. Porque eles não se sentem amados ou sentem que os outro não estão agradecidos por sua presença. Ou porque tiveram uma falha em sua vida.

E a segunda razão pela qual os jovens buscam as drogas é por causa da pressão dos seus  amigos. E para estarem em contato com seus amigos e serem reconhecidos fazem aquilo que aqueles supostos amigos fazem. E por isso também eles precisam de uma oração de libertação.

Portanto nós precisamos dessa oração dupla quando nós cuidamos de pessoas com esses tipos de problemas. Cura interior e libertação.

Hoje eu gostaria de falar um pouco sobre o Deus da misericórdia, e sobre Jesus filho da misericórdia e sobre Maria, a mãe da misericórdia. Isso para nos alertar,  como a divina misericórdia podemos nos tornar instrumentos ativos de cura e de libertação,.

Quando nós temos aquelas missões paroquiais de quaresma na nossa paróquia em Bombaim, o meu hino favorito durante o período da quaresma é o hino em inglês que chamamos de Deus de Misericórdia e Compaixão.

Deus de Misericórdia e Compaixão.

E é uma fonte para que a gente possa experimentar a misericórdia do Senhor, porque o nome dado a Deus – na palavra de Deus – é um Deus de bondade e um Deus de misericórdia.




Caso: o Homem da Mansão

Fonte: Deus de Misericórdia e Compaixão. (15/11/2010)

Eu percebi isso durante o período Pascal. Na semana, depois da páscoa, eu costumava passar pelas casas da minha paróquia a abençoando as casas. Naquele tempo o padre ia a cada casa abençoando cada casa e eu cheguei numa casa muito grande e comecei a tocar a campainha. E não havia resposta.

Eu comecei a bater na porta e não havia resposta. Os dois coroinhas que estavam comigo disseram:

- Padre, não insista nesta casa, essa casa é daquele fulano, ele é um alcoólatra.

- Eu sei disso, mas se eu ouvi dizer que ele mudou e está frequentando o grupo dos alcoólatras anônimos.

- Não, padre, ele teve uma recaída e está pior do que antes.

Você sabe que quando a gente tem uma recaída a gente fica sempre pior.

Naquele momento a janela da casa vizinha se abriu e a mulher olhou para nós e ela me disse:

- Padre, não insista com esta casa. A aquele homem que está vivendo ali é um porco. E sua casa está transformada num chiqueiro.

Eu disse para aquela boa senhora:

- Eu não vim para o abençoar casas, eu vim para a abençoar lares.

(aplausos.)

E continuei insistindo e tocando a campainha e batendo a porta.

Eu estou feliz porque vocês estão compreendendo que eu quero dizer.

Então eu insisti, toquei a campanha e a porta se abriu. E o homem se desculpou por ter esquecido de que era o dia de abençoar as casas naquela região. Eu reconheci, ele pertencia a uma das famílias mais proeminentes católicas de Bombaim.

Seu sobrinho era professor no seminário, sua sobrinha era diretora de uma congregação religiosa, ele mesmo era um homem justo reconhecido como um palestrante e tudo o mais.

Mas a bebida acabou se tornando a sua queda. Seu casamento terminou, ele se tornou pobre e, à medida que eu comecei a abençoar aquela sua enorme casa, eu percebi que aquilo que aquela mulher mencionou era verdade. Ele estava realmente vivendo como um porco, com os olhos esbugalhados e vermelhos, o cabelo todo despenteados e a sua casa era como um chiqueiro: com vômitos e excrementos por toda a parte.

Percebi que naquela casa não havia nem mesmo um móvel porque aquele homem tinha vendido cada um dos móveis para comprar bebida.

Ele não tinha mais roupas, só estava com aquele short. Ele me disse depois que ele havia vendido também todas suas roupas para comprar bebida.

Depois abençoar essa grande mansão, quando eu estava por sair, eu me senti tremendamente com muita misericórdia dele. Sabendo quanto a humilhação ele estava trazendo para sua família tão conhecida, então eu me voltei para ele e quase que gritei com ele:

- Espero que você possa mudar!

Aí ele olhou para mim e gritou de volta:

- Eu quero mudar! Diga-me como!

Naquela época eu não sabia das respostas que eu sei hoje e não sabia o que dizer. Mas eu não pude deixar de perceber num canto da sala uma grande estátua do Sagrado Coração de Jesus. O Sagrado Coração um de Jesus como predecessor de Jesus da divina misericórdia. E eu o levei para frente daquela estátua.

Porque em Bombaim toda a casa católica tem um quadro ou uma imagem do Sagrado Coração de Jesus, logo na entrada de casa. Eu o levei para frente daquela estátua e percebi que aquela estátua estava sem coroa. Ele me disse depois que ele tinha vendido a coroa da estátua para comprar bebida.

E a mulher daquele lugar disse - a mulher do lugar que estava comprando a coroa - que ele estava se comportando como Judas. E que iria para o inferno.

Portanto eu o levei para diante daquela estátua e as palavras saíram da minha boca. Eu ainda não sei como essas palavras vieram, mas eu sei que era um trabalho do Espírito Santo.

E, como Jesus disse, “vocês serão levados diante de reis e rainhas e vocês não vão se precisar se preocupar o que vocês vão dizer, que o Espírito Santo falará através de vocês”.

E eu o levei diante da estátua e disse a ele:

“Eu quero que você prometa a Jesus que a partir daquele momento você não vai tocar em mais nenhuma gota de álcool”.

Até hoje eu não sei por que é que eu disse essas palavras.

Então eu conduzi numa oração, uma oração que foi o que eu fiz pela primeira vez na minha vida. Uma oração que nós fazemos na renovação carismática.

Eu o conduzi numa oração de arrependimento. Pedindo ao Pai que perdoasse todos os pecados.

E também numa oração de perdão pedindo ao Senhor que o ajudasse a perdoar e todas as pessoas por quem ele havia sido machucado.

E também perdão a todos as pessoas que ele machucou, ele feriu.

Também o conduzi por uma oração de renunciar, renunciando a todas as práticas ocultas que ele tinha feito.

E o conduzi numa oração convidando Jesus para que entrasse no seu coração, para ser o seu senhor e seu mestre.

E eu o conduzi numa oração pedindo a Jesus que o preenchesse com o Espírito Santo. E depois eu saí da casa.

Se você me perguntasse então:

- Você acha que a sua oração ajudou e vai funcionar com ele?

Talvez na época eu teria dito:

- Eu acho que não:

Porque quando eu estava naquela casa o Senhor me preencheu com uma tremenda misericórdia e uma tremenda compaixão.

Mas, um ano mais tarde, os 5 padres da minha paróquia foram convidados para uma festa numa casa de uma família bem-sucedida da paróquia. Era um convite muito importante e todos fomos para aquela festa. A casa estava repleta de convidados de, num certo momento, o anfitrião da festa se levantou para falar e disse:

- Vocês devem restar se imaginando porque é que você todos foram chamados para esta festa? E vocês devem estar se perguntando por que é que nós estamos servindo somente e servindo refrigerantes e sucos nesta festa.

- Porque hoje, hoje, exatamente um ano atrás, um padre entrou nesta casa...

E à medida que ele contava aquela história meus cabelos foram se arrepiando  porque ele estava se referindo a minha visita naquela casa há um ano atrás. Mas a verdade é, que a partir daquele momento, quando ele prometeu a Jesus que iria abandonar a bebida, o Senhor o libertou completa instantaneamente das amarras da bebida. Aplausos ao Senhor. (aplausos.)

Então ele se fez disponível para todos os alcoólatras de Bombaim, partilhando seu testemunho: ele foi a todos os grupos de alcoólatras anônimos e dava esse testemunho de uma maneira poderosa porque ele era uma pessoa bem falante.

Ele terminava o seu testemunho com a estas duas frases, e por isso que eu estou contando essa história para vocês. Ele termina com essas duas frases:

Número um: eu agradeço a Deus-pai, meu Pai, por me deixar cair até o fundo do poço lá em Bombaim. Muitas vezes eu fui visto bêbado nas sarjetas. Porque se eu não tivesse chegado até a sarjeta, eu nunca teria em se experimentado o quanto Deus me ama.

Número dois: existe uma pessoa só que eu agradeço: o meu Senhor Jesus Cristo, o Senhor da Misericórdia e da Compaixão, por ter-me dado esta última chance de eu voltar a ele. Aplausos ao senhor por isso. (aplausos.)

Por isso a única razão pela qual eu prego no mundo inteiro, é por causa da importância da cura interior e da libertação. Porque eu vejo que ela funciona.

E esse não é o final da história: para mostrar como o senhor continua trabalhando para manifestar o amor do Pai da Misericórdia, e para mostrar o coração de Jesus que era o coração da misericórdia. O Senhor vai fazer o impossível.

Ele se tornou um exemplo para tantos que os alcoólatras começaram a procurá-lo perguntando a ele como ele havia conseguido mudar de vida. Então, um dia, ele trouxe para mim outro alcoólatra e ele disse:

- Padre, ele quer que o senhor reze sobre ele, para que ele possa ser liberto do alcoolismo como eu fui.

Então eu rezei por ele. Praticamente no dia seguinte, esses dois novamente me procuraram trazendo dois amigos. E disseram:

- Esse homem que o senhor rezou ontem, padre, não tem mais vontade de beber.

E trouxeram mais dois amigos para que eu pudesse rezar por eles, então rezei por eles e por cura interior do que os levou a beber, e por libertação, para que os livrasse dos espíritos malignos.

Então eu fui ao os padres da minha paróquia, eu era só o padre assistente, diretor da escola, e eu disse ao padre da paróquia: “se eles voltarem para as casas deles eles vão ser tentados a voltar a beber. Nós, padres, vivemos aqui na relatoria no primeiro andar. E os quartos no piso de baixo estão vazios. Posso convidá-los para que possam permanecer conosco aqui no piso inferior para que eu possa rezar por eles, para fazê-los ocupados para que eu possa rezar por eles, ajudando os a não voltar para a bebida?”

Para minha grande surpresa - ele não era um pároco muito fácil de resolver as coisas - ele disse sim.

Então aqueles quatro alcoólatras mudaram-se para viver naquela casa paroquial. Em pouco tempo outros vieram e a casa ficou cheia e havia 30 alcoólatras morando conosco ou com os padres. Já ouviram falar numa casa paroquial onde tem trinta alcoólatras vivendo com os padres? Aplausos pelo que aconteceu! (aplausos.)

Mas não é o final. A partir daquele grupo nasceu um centro para ajudar alcoólatras em Bombaim e em toda a Índia. Um grande centro.

E neste ano, em fevereiro, o presidente da Índia, como demonstração de gratidão, por nossos esforços, nos deu a medalha presidencial para o grupo que estava ajudando os alcoólatras. Eu nome que foi dado para esse grupo foi Maria, a mãe da misericórdia. Deu o senhor um grande aplauso por isso.

(aplausos.)

Se você se não acreditar em mim podem ir até Bombaim e vão ver essa casará. E não aconteceu e lugar nenhum do mundo. Então, nada impossível para Deus.

E agora eu quero terminar, eu comecei com um pai, o Deus-pai da Misericórdia, continuei com Jesus, o Senhor da Misericórdia, e agora terminar com Maria, a mãe da Misericórdia.

Porque minha oração favorita quando criança era: Maria, mãe da misericórdia.





Caso: Haiti 1998.

Fonte: Deus de Misericórdia e Compaixão. (15/11/2010)

Eu estava dando um retiro na Terra Santa, no ano de 1997, que era o ano de Jesus Cristo. E havia uma peregrinação internacional da renovação de todo mundo e 2000 carismáticos do mundo inteiro vieram para essa peregrinação na Terra Santa, essa pregação de internacional.

E essa peregrinação começou com uma oração de cura no mar da Galileia e, para minha grande surpresa, o Conselho da Renovação Carismática Internacional me pediu que eu conduzisse aquela oração de cura no mar da Galileia.

Você pode imaginar o que eu senti?

Eu pensei: “Senhor, este é o lugar aonde o Senhor pregou ao povo e curou os doentes. Como eu posso ousar e tomar o seu lugar?”

E depois daquela oração o presidente da Renovação Carismática do Haiti encontrou-se comigo e me convidou para que eu fosse ao Haiti para fazer aquela mesma oração de cura e libertação não pela terra, pelo povo, pela igreja do Haiti.

- Você quer que eu pregue um retiro?

- Não, você venha somente para fazer a oração.

Então eu viajei lá desde Bombaim até Londres, até Nova York, até Miami, até o Haiti para fazer somente uma oração. Quando aterrissei no aeroporto, não havia ninguém no aeroporto. E eu pensei:

- Para onde é que eu vou?

- O senhor é o padre Rufus? – uma jovem senhora se aproximou e me perguntou.

- Sim. E quem é você?

- Eu sou a esposa do primeiro-ministro do país.

Então eu sabia que estava em boas mãos.

- O arcebispo quer que você conduza a oração no final da missa.

E no caminho ela foi me falando a respeito do Haiti. O Haiti era o país mais pobre do mundo, o país tendo a maior violência política, o país que tinha do Vodu a religião oficial. Depois de fazer essa oração, no final da missa do arcebispo, na manhã seguinte, ela me levou a montanha mais alta do Haiti.

Ele pediu para fazer ali do alto do monte a mesma oração por toda a terra e por todo o povo do Haiti.

Então no sábado, em abril de 1998, começou a oração de cura. Havia 60.000 pessoas para aquela Convenção Carismática nacional, a maioria de jovens e crianças. Todos estavam sentados na grama e eu nunca tinha visto num programa como este tantos jovens e crianças.

O Santíssimo Sacramento foi trazido.

Foi o maior ostensório que eu já vi na minha vida. Foi trazido por meio daquela enorme multidão e foi colocado no altar no palco. Também foi o maior altar que eu já vi na minha vida. E todos os bispos estavam presentes, até mesmo o núncio apostólico.

Eu os conduzi por uma oração de cura para a terra, para o povo, e para a igreja do Haiti. Em certo momento eu disse:

- Ajoelhem-se e toquem o solo com a sua mão esquerda e estiquem o seu braço direito em direção ao céu, para que possamos consagrar essa terra a Jesus.

Uma terra que estava de consagrada por tantas práticas satânicas.

E depois desta oração eu voltei para trás para me juntar aos bispos. E de repente eu vi algo acontecendo. Eu vi todas aquelas pessoas que estavam no gramado em frente não estavam olhando mais para o ostensório, mas estavam olhando todos para a direita, à minha esquerda, e eu pensei:

- O que é que está acontecendo?

E o presidente da Renovação Carismática veio para o palco e me disse:

- As pessoas estão dizendo que eles viram uma luz naquela árvore e naquela luz eles estão dizendo que estão vendo Maria.

Eu não acredito muito em aparições, mas foi o que eu ouvi. Vocês já viram os visionários Medjugorje? Você vê os olhos deles e as faces deles, todos olhando para um mesmo local, mas ali não havia seis pessoas, nem 60 pessoas nem 600 pessoas nem 6000, mas 60.000 pessoas estavam olhando para o mesmo local.

Não queria olhar para aquela árvore e eu pensava comigo mesmo: “Maria, eu prefiro ver lá no céu”.

Eu estava olhando para baixo, mas então eu disse: “deixa eu dar uma olhada lá” e eu olhei para a raiz da árvore.

E eu pude ver flashes de luz saindo do chão e da árvore a cada instante. Como a sarça ardente de Moisés.

Claro que eu achei dificuldades para acreditar. Então o presidente trouxe uma senhora no palco com uma criança e ele estava me dizendo que quando essa mulher se aproximou da árvore, porque ela viu as luzes, então seu filho de três anos, que tinha nascido cega, de repente disse à sua mãe: “mamãe, ali está Maria!”

E eu pensei: (aplausos.) “deixa eu perguntar para essa criança”. Eu disse “eu quero ver essa mãe essa criança”.

E quando eles chegaram ao palco, na presença de todos bispos, assim que a criança me viu ele levantou as mãos e olhou direto para mim e eu soube que o Senhor, através de Maria, havia curado sua cegueira.

Claro que eu não pude terminar a minha palestra naquela noite, por que Maria apareceu e acabou com a minha palestra. (risos.) (aplausos.)

Na manhã seguinte era domingo. Era o último dia daquela convenção, e eu fui dar a última palestra. Não passou nem quinze minutos que estava falando, novamente eu vi as pessoas olhando para a sua direita, olhando para aquela árvore. E o presidente veio e me disse: “padre, eu sinto muito, mas Maria está aparecendo de novo”. (risos.) Eu fiquei chateado. (aplausos.)

Eu pensei: “Maria deveria aparecer no sábado que é o dia dela, sábado. Mas hoje é domingo, o dia do Senhor, o dia do Senhor Jesus Cristo”. E o presidente sussurrou no meu ouvido: “mas padre, você está esquecendo que hoje é o domingo da Divina Misericórdia”. (aplausos.)

Como se Maria, mãe da misericórdia, tivesse vindo para ser o canal da misericórdia para o povo e para a terra do Haiti.

No dia seguinte eu estava voltando para a Índia, a primeira dama estava me levando de volta para o aeroporto e eu disse:

- Eu gostaria de ver de novo aquela árvore.

E então ela me levou para até aquela árvore que estava toda branca.

- Como é que árvores tornou toda branca?

- As pessoas tiraram todas as folhas e toda a casca da árvore. Você quer ter um pedaço da casca da árvore?

Eu não acredito muito em relíquias, mas eu disse sim. Ele eu carrego aquele pedacinho de árvore no meu bolso. Eu estava indo para o aeroporto e eu percebi então com Maria está aparecendo em muitos países do mundo. Por quê?

Para dizer para as pessoas a mesma coisa que ela disse para aquelas pessoas no casamento em Canaã: “Fazei tudo que ele vos disser”.

E ela estava fazendo o que ela mesma fez na Bíblia. (aplausos.)

Quando Maria foi concebida pelo poder do Espírito e Jesus habitou o seu ventre, a primeira vez que a vi fazer foi levar Jesus para sua prima Isabel, lá no sul da Judéia porque ela sabia que aquela família precisava de Jesus.

E você sabe o que aconteceu? Assim que Maria entrou na casa de Isabel o que é aqui que Isabel disse? “Como pode, a mãe do meu Senhor vir até a mim?”

E é isso que Maria faz hoje, trazendo Jesus em nossas casas, em nossas paróquias, em nossos países e nos lembrado: “fazei tudo o que Ele vos disser”. Amém. (aplausos.) 


2010
  1. Como Rezar a Deus Pai - 12/11/2010 - 20h00
  2. Este é o Meu Filho Amado ou video  - 13/11/2010 - 09h15 
  3. Buscai em Primeiro Lugar o Reino de Deus (video) - 13/11/2010 - 11h15
  4. Todos Precisam de Cura Interior - 13/11/2010 - 23h55  
  5. Segredos para Chegar à Cura Total - 14/11/2010 - 09h15 
  6. A Cura Emocional da Gestação à Juventude - 14/11/2010 - 11h15 
  7. Deus de Misericórdia e Compaixão - 14/11/2010 - 23:55 <== você está aqui.
  8. Ministério de Libertação - 15/11/2010 - 09h15
  9. Como Orar Pela Libertação - 15/11/2010 - 11h15
  10. Levantando os Mortos para a Vida - 15/11/2010 - 23h55

Nenhum comentário: